Na tarde de 28 de novembro teve lugar, no cinema NOS do Alma Shopping, a Seleção Ensaios da XXIV edição do festival Caminhos do Cinema Português. Esta sessão, que decorreu desde 24 de novembro a 1 de dezembro promove, tanto a nível nacional como internacional, obras produzidas no seio de jovens criadores de escolas e academias.
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Quinto dia dos Caminhos do Cinema Português e o Teatro Académico Gil Vicente volta a receber um conjunto de obras cinematográficos dos mais variados géneros.
O Teatro Académico Gil Vicente recebeu, no dia 27 de novembro, mais uma sessão de filmes que prendeu o público ao grande ecrã com sorrisos e gargalhadas “Maria”, uma curta-metragem, de Catarina Neves Ricci, e a longa-metragem “Cabaret Maxime”, de Bruno de Almeida, trouxeram dezenas de pessoas à sala do TAGV, muitos deles fidelizados ao evento há largos anos, num gesto público de afecto e apoio pelo cinema português.
O final de tarde do dia 27 de novembro no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) ficou marcado por três curtas metragens envolventes e dignas de emocionar qualquer um e uma longa metragem repleta de suspense e mistério, contando com duas estreias nacionais nesta sessão.
Foi num ambiente de intimidade que foi possível assistir à exibição de sete ensaios na sessão das 17h30 do dia 27 de novembro nos Cinemas NOS do Centro Comercial Alma Shopping. Foi na diferença de cada um dos ensaios que se fez perceber a importância de mais uma edição dos Caminhos do Cinema Português (CCP).
- Os Caminhos do Cinema Português chegam ao seu quarto dia com três longas-metragens a serem exibidas no âmbito da competição oficial; Aparição, de Fernando Vendrell será a primeira naquela que é a adaptação cinematográfica da obra de Vergílio Ferreira seguida, ao final da tarde, pela longa-metragem Os Dois Irmãos, de Francisco Manso numa adaptação da obra do escritor luso-cabo-verdiano Germano de Almeida estando reservada para o final da noite Cabaret Maxime, a mais recente longa-metragem de Bruno de Almeida com um elenco onde se destacam as presenças de Michael Imperioli, Ana Padrão actriz já premiada nos Caminhos em 2016, John Ventimiglia e Celeste Rodrigues.Mas não são só as longas-metragens que marcam o dia sendo também exibidas um conjunto de curtas-metragens onde se destacam as inspiradas animações 28 de Outubro, de Tiago Albuquerque e Porque Este é o Meu Ofício, de Paulo Monteiro bem como as ficções California, de Nuno Baltazar, Maria, de Catarina Neves Ricci e Pródigo, de João Lourenço todas elas a versar sobre um conjunto de personagens nas margens da sociedade que tentam desesperadamente sobreviver num mundo que não parece receptivo aos seus desejos.
A 26 de Novembro, no terceiro dia da jornada cinematográfica, que é o Festival dos Caminhos do Cinema Português, o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) foi a casa das três últimas e impactantes produções da noite, “Agouro“, “Russa” e “Terra Franca“. A sala abriu-se a todos aqueles que quisessem cultivar o seu gosto pelo cinema, tendo a presença incidido numa faixa etária mais adulta.
Com várias opiniões e pontos de vista em cima da mesa, assim decorreu a primeira MasterSession da XXIV edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Dia 26, pelas 18h, na Sala do Carvão, foi posto em discussão o tema “A representação da crise no cinema português nos festivais de cinema europeus”.
Os Caminhos do Cinema Português lamentam que alguns filmes não tenham sido exibidos nas condições ideais e que o espetador não tenha tido a experiência desejada, no entanto, estamos a fazer de tudo para que possam vivenciar as obras tal e qual elas são e como elas foram idealizadas.