João Correia Martins (Joni) Director de Arte

João Correia Martins (Joni) nasceu em Lisboa em 1953 num quarto com vista para o Tejo. A água sempre teve uma grande importância na forma de estar e ser. É Aquario e Dragão. Teve um percurso normal de estudante, frequentou o curso de Arquitectura da ESBAL (não tendo concluído o Bacharelato por diversas razões de vida, e, vidas), experimentou outros terrenos; artes gráficas (Paramount do Brasil, Revista Desportos 1976 ), fotógrafo ( Livro sobre Minas de Morro Velho, MG, Brasil), circo com Tété, mas sempre próximo do cinema por relações familiares e de amizade.

Colaborou com José Álvaro de Morais, João Rapazote, Paulo Trancoso, e a partir de 1983 dedicou-se ao Cinema e ao Audiovisual com assiduidade, com algumas escapadelas para o Teatro ( Electra ou a Queda das Mascaras, Maldita Cocaina, ambos de Filipe La Féria) e Ópera ( La Traviata e Elixir do Amor com Carlos Avillez e Jorge Rodrigues).

    No cinema colaborou na feitura de:

  • A Casa da Russia de Fred Schepisi
  • A Balada da Praia dos Cães de José Fonseca e Costa
  • A Casa dos Espiritos de Bille August
  • Sostiene Pereira de Roberto Faenza
  • Fátima de Fabrizio Costa
  • Exit Exil de Luc Monheim
  • 1871 de Ken McMullen
  • A Bomba de Leonel Vieira
  • Sr X de Gonçalo Galvão Teles
  • Playtime de Jorge Queiroga
  • O Gelo de Luís e Gonçalo Galvão Teles
  • Arte de Roubar de Leonel Vieira
  • Até Amanhã Camaradas de Joaquim Leitão

Em televisão participou em “Pensão Estrela” de Jorge Queiroga e “Equador” de André Cerqueira. Estas são apenas algumas das centenas de colaborações onde Joni colaborou para que se possa ter uma ideia da diversidade de projectos aceites ao longo da sua carreira. A diversidade é de facto uma das características fascinantes desta Arte. Cada guião conta e aborda histórias e tempos diferentes, e ambientar os espaços para a Luz e Actores / Realização é sempre um desafio estimulante e motivador.