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Jorge Pelicano foi o grande vencedor da noite


Texto de Claudia Carvalho Silva
Fotografia de Sofia Mussolin

Sábado, 22, foi o último dia da XX edição do Festival Caminhos do Cinema Português, que culminou com a Cerimónia de Entrega de Prémios, no TAGV, em Coimbra. A Gala de Encerramento contou com a presença em palco de Soraia Chaves e Vicente Alves do Ó, representantes do Júri da Selecção Caminhos. Jorge Pelicano, realizador de “Pára-me de Repente o Pensamento”, foi três vezes galardoado durante o serão.

O espectáculo, apresentado pela actriz Sílvia Almeida e por Gonçalo Melo Ribeiro, teve início pouco depois das 22h, com a actuação da banda “5ª Punkada”, constituída por elementos da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) e acompanhado pela banda residente Rags, da Tuna Académica da Universidade de Coimbra. A palco foi chamado o Director do Festival, Vítor Ferreira, que sublinhou que a principal missão do festival é “mostrar todo o cinema português”; afirma que “tornámos Coimbra a capital do cinema português há mais de 20 anos” mas lembra a necessidade de um público que compreenda o que é feito, não descurando todos aqueles que ajudaram nesta edição, terminando o discurso com “Até uma próxima edição – seja ela onde for”.

O Júri Caminhos, constituído por Nicolau Breyner, Anabela Teixeira, Gisela João, Soraia Chaves, Vicente Alves do Ó, Rita Ferro, Ivo Canelas e Mário Augusto, avaliou cerca de 63 filmes dos quais elegeram os vencedores dos Prémios. Os representantes do Júri, Soraia Chaves e Vicentes Alves do Ó, atribuíram os Prémios da Selecção Caminhos; Vicente Alves do Ó referencia que “temos muito boa gente a fazer cinema em Portugal” e que “O Caminhos é único e deve ser apoiado por toda a gente”.

O Prémio Melhor Realizador Europcar foi concedido a Jorge Pelicano, assim como o Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu e o Prémio do Público Chama Amarela, pelo trabalho desenvolvido no seu documentário “Pára-me de Repente o Pensamento”. “A nossa vida é contar histórias”, refere, “e este prémio é um reconhecimento do nosso trabalho e é, também, uma oportunidade”. Representado por Elizabete Agostinho, o Júri de Imprensa elegeu, para o Prémio de Imprensa, a curta “Coro dos Amantes”, de Tiago Guedes. Nuno Pardal foi premiado como Melhor Actor pela sua prestação em “Éden” e Isabel Abreu foi laureada com o Prémio de Melhor Actriz pelo seu papel em “Coro dos Amantes”.

Perto do final da sessão, foi exibido um filme-resumo do Festival, com os momentos e filmes mais marcantes de toda a semana. No fim foi exibido o documentário “Pára-me de Repente o Pensamento” e a curta vencedora do Prémio Melhor Ensaio, “Fúria”, de Diogo Baldaia.

Vencedores:
Prémio Melhor Ensaio Fnac
— “Fúria” de Diogo Baldaia;

Prémio de Imprensa
— “Coro dos Amantes” de Tiago Guedes;

Prémio D. Quijote:
— “Um Fim do Mundo” de Pedro Pinho;

Prémios Técnicos Júri Caminhos
Prémio Melhor Banda Sonora Original:
— José Castro em “7 Pecados Rurais”;

Prémio Melhor Argumento Adaptado:
— Simão Cayatte em “Miami”;

Prémio Melhor Argumento Original:
— Rafael Antunes com “Lápis Azul” ;

Prémio Melhor Som:
— Vasco Pimentel, Raquel Jacinto e Hugo Leitão em “Bobô” de Inês Oliveira;

Prémio Melhor Montagem:
— Jerónimo Rocha em “Dédalo”;

Prémio Melhor Caracterização:
— Cláudia Ferreira, João Rapaz, Sara Mentira e Helena Baptista em “O Frágil Som do Meu Motor” de Leonardo António;

Prémio Melhor Realizador Europcar:
— Jorge Pelicano com “Pára-me de Repente o Pensamento”;

Prémio Melhor Guarda-Roupa:
— Teresa Campos em “O Grande Kilapy”;

Prémio Melhor Fotografia:
— Vasco Viana em “Um Fim do Mundo”

Menção Honrosa
— Paulo Castillo em “Longe do Éden”;

Prémio Melhor Direcção Artística:
— Luís Monteiro em “Dédalo”;

Prémio Melhor Actriz Secundária:
— Adelaide Teixeira em “Bicicleta”;

Prémio Melhor Actor Secundário:
— Jaime Freitas em “O Cigano”;

Prémio Melhor Actriz:
— Isabel Abreu em “Coro dos Amantes”;

Prémio Melhor Actor Melom:
— Nuno Pardal em “Éden”;

Prémios Oficiais Júri Caminhos
Prémio Revelação Domus Legis:
— Adriano Mendes com “O Primeiro Verão”

Prémio Documentário Porto Cruz:
— “E Agora? Lembra-me” de Joaquim Pinto;

Prémio Melhor Animação:
— “O Coveiro” de André Gil da Mata;

Prémio Melhor Curta-Metragem Turismo do Centro:
“A Bicicleta” de Luís Vieira Campos;

Prémio Melhor Longa-Metragem Caves Vale do Rodo:
— “É o Amor” de João Canijo;

Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu
— “Pára-me de Repente o Pensamento” de Jorge Pelicano;

Prémio do Público Chama Amarela Melhor Filme:
— “Pára-me de Repente o Pensamento” de Jorge Pelicano.


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