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Amor e solidão definem noite de quinta feira


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Apesar de estar próximo do fim, o festival Caminhos do Cinema Português não deixa de agradar o público.

A primeira curta metragem da noite, Bodas de Papel, retrata a vida de um jovem casal que decide partir para uma segunda lua-de-mel. Se, à primeira vista, somos levados a pensar que dessa decisão só podem vir coisas boas, rapidamente percebemos que não é bem assim. Joana de Verona e Tomás Alves foram os atores escolhidos para darem vida a uma relação que surpreendeu o público presente no Teatro Académico de Gil Vicente.

Francisco Antunez, realizador, não teve oportunidade de comparecer na exibição, contundo deixou algumas palavras que conseguem resumir o mote da curta-metragem – “um fim-de-semana a dois que tem tudo para correr bem… ou não”.

“Coro dos Amantes”, baseado numa peça teatral escrita por Tiago Rodrigues, representa o mesmo amor através de dois pontos de vista. Adaptada e realizada por Tiago Guedes, esta curta-metragem demonstra um relacionamente repleto de discursos telepáticos, “angústias e arrependimentos de uma vida” a dois. Está dividida em três fases – canções – que representam diferentes fases do casal. Gonçalo Waddington e Isabel Abreu foram os atores escolhidos para darem corpo a personagens que vivem através do “poder do pensamento”

Vítor Gonçalves, nome forte do cinema português, traz ao público coimbrã uma longa-metragem carregada de indecisões e solidão. “A Vida Invisível” fala-nos de Hugo (Filipe Duarte), preso a recordações e vivências que não pode ter de volta. Uma delas pode resumir-se a um nome – Adriana (Maria João Pinho) – um amor antigo que teima em não resultar. A outra é António – seu mentor e amigo que acaba por morrer após se submeter a uma cirurgia.

Terminada mais uma sessão, os espetadores foram convidados a votar, como já é habitual, no seu filme favorito.

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