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Cinemalogia Casting

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Os Caminhos do Cinema Português promovem a 3ª edição do Curso Cinemalogia. Este é um curso que aborda o processo de criação cinematográfica, desde a sua ideia até ao filme. Anualmente, produzimos uma curta-metragem desenvolvida pelos formandos deste curso.

A história desta curta-metragem tem como personagens centrais mulheres acima dos 40 anos de idade e homens dos 25 anos até aos 60.

Estão abertas as inscrições para casting a realizar-se durante o nosso módulo de Direcção de Actores e para figuração durante a rodagem da curta. Procuramos actores e actrizes com idade superior a 25 anos de idade de ambos os sexos.

O Casting decorrerá durante o Módulo de Direcção de Actores, na Casa das Caldeiras, Coimbra, das 14:00 às 18:00. 

Se sempre teve o sonho de participar numa obra cinematográfica inscreva-se e agarre esta oportunidade. A inscrição é obrigatória. Inscreva-se aqui.

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O ensino do Cinema em Portugal

Integrado no Ciclo “20 Anos de Cinema Português” são exibidos os filmes ”Uma comédia Infeliz”, do realizador Artur Serra Nunes, “Rupofobia”, do realizador Telmo Martins, “Sinfonia de Loucos”, do realizador Vasco Mendes, e “Karma”, do realizador Telmo Martins, na próxima quinta-feira, 13 de Março. A exibição será seguida de Master Session com o tema “O ensino do Cinema em Portugal” e a presença do professor António Costa Valente, da Universidade de Aveiro e com o Prof. Doutor Osvaldo Silvestre, da Universidade de Coimbra. O evento terá lugar no mini-auditório Salgado Zenha, Edifício AAC, em Coimbra, pelas 22 horas.
A entrada é livre.

Uma Comédia Infeliz

de Artur Serra Araújo | 13 de Março

Alberto sai do dentista com instuções para não mastigar coisas duras durante esse dia. Mas é precisamente nesse dia que a sua namorada Catarina o convidou para jantar em casa dos pais. As entradas e a sopa não são problema, agora o bife…

Prémios
2004 – “Caminhos do Cinema Português” – Prémio Publico
2004 – “Ovarvideo” – Prémio ficção e Prémio Publico
2004 – “Festival de Cinema da Covilhã” – Melhor Filme e Prémio Publico 

 

Rupofobia

de Telmo Martins | 13 de Março

José é um empregado que é obrigado pelo patrão, a trazer amarrado ao seu orgão sexual um cordel para no acto de urinar não ter que tocar no seu pénis. Num dia, José lembra-se de algo que vai mudar a sua vida e a dos clientes.

Prémios
2005 – “Ovarvideo” – Prémio Melhor Ficção
2006 – “Festival Caminhos do Cinema português” – Prémio Publico

 

Sinfonia dos Loucos

de Vasco Mendes | 13 de Março

Num futuro incerto, um casal rico e excêntrico encomenda um filho que é um ser andróide que vive de música. O governador da cidade proíbe a música na cidade. Silêncio e Música encontram-se.

Prémios
2010 – “Festival Caminhos do Cinema Português” – Prémio Melhor Ensaio Visual

 

Karma

de Telmo Martins | 13 de Março

Todos os dias somos perseguidos pelos nossos medos e receios… Uns sobrevivem… outros não!

Prémios
2002 – “Ovarvideo” – Prémio Jovem Realizador.

Osvaldo Manuel Silvestre

Osvaldo Manuel Silvestre é professor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da FLUC. Tem leccionado cadeiras nas licenciaturas em Línguas e Literaturas Modernas e Estudos Portugueses e Lusófonos, na área da Teoria da Literatura, em que se doutorou, e ainda na licenciatura em Estudos Artísticos (Estética, Arte e Multimédia, Introdução aos Novos Média, Análise de Filmes). Leccionou ainda, no actual Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, uma cadeira opcional de Antropologia e Literatura, em co-regência com Luís Quintais. Na pós-graduação leccionou cadeiras de Teoria da Literatura e de Literatura de Língua Espanhola (um curso sobre «Os Mundos de Borges»). Dirigiu a licenciatura de Estudos Portugueses e Lusófonos entre 2006 e 2009. Publicou ensaios e livros sobre questões de teoria, estética, literaturas de língua portuguesa, literatura comparada, artes e crítica cultural. É membro do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra.

António Costa Valente

António Costa Valente é docente no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, o seu doutoramento abordou animação, longa-metragem e novas tecnologias. É co-realizador da primeira longa-metragem da animação portuguesa “Até ao Tecto do Mundo”. Sendo um dos fundadores do Cine-Clube de Avanca, ali dirigiu a produção de mais de meia centena de filmes, entre séries, curtas e longas-metragens, que receberam cerca de centena e meia de distinções em festivais dos 5 continentes. Na área do cinema, assumiu cargos administrativos em organizações nacionais e internacionais, é autor e coordenador de vários livros e comunicações e tem orientado dezenas de dissertações de mestrado. Director do “AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia” desde 1997 e da “AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional de Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação” desde 2010.

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Cinemalogia 3 — O Regresso

Cinemalogia - Fev - Mar O Cinemalogia—Da Ideia ao Filme regressa em Fevereiro com a formação que lhe permite conhecer todo o processo de criação de uma obra cinematográfica. No retorno do Curso serão abordadas as ferramentas necessárias para uma compreensão teórico-prática aprofundada de uma obra cinematográfica.

No dia 15 de fevereiro, Mário Patrocínio, realizador de “Complexo: Universo Paralelo”, será o formador do módulo “Cinema Documental – Abordagens”, desde como encontrar uma boa história, processo de pesquisa, tratamento para o documentário, definição da linguagem estética e de montagem, a escolha de personagens, processo da captação de imagens e som, à definição de uma visão e o caminho para a concretização do documentário.

Tiago R. Santos, jornalista, iniciou o seu trabalho de argumentista em 2007 com “Call Girl”. Escreveu “A Bela e o Paparazzo”, trabalhou em séries como “Liberdade 21” e “Conta-me como Foi” e está a colaborar em “Filhos do Rock”, um novo projecto para a RTP. Actualmente, é também crítico de cinema para o suplemento Tentações, da Revista Sábado. No dia 16 de Fevereiro, Tiago R. Santos será o formador do módulo “Introdução à Critica de Cinema” que pretende ajudar todos os estudiosos de cinema a obterem as ferramentas necessárias para uma análise mais aprofundada e honesta das longas-metragens, traduzindo-se essas competências para a escrita de um texto crítico jornalístico.

Nos dias 22 e 23 de Fevereiro, António Costa Valente, Docente no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, Co-realizador da primeira longa metragem de animação portuguesa “Até ao Tecto do Mundo”, e um dos fundadores do Cine-Clube de Avanca, onde realizou mais de meia centenas de filmes, entre séries, curtas e longas metragens, irá leccionar o módulo “pré-produção”. A ideia primordial deste módulo consiste em colocar os formandos em contacto uns com os outros para obtenção de dúvidas e, posterior resolução de problemas habituais na preparação de um filme, através de um caso teórico. Numa segunda fase apreende-se as definições técnicas que estão na base de uma preparação audiovisual de cinema, televisão, vídeo ou publicidade.

Na conclusão deste módulo, os formandos irão por em prática os seus conhecimentos, aplicando-os aos argumentos produzidos ao longo do curso.

Cinemalogia - Fev - MarA Rodagem Cinematográfica será levada a cabo até 16 de Abril, onde os formandos irão produzir uma curta-metragem com base no argumento escrito nos módulos coordenados por Vicente Alves do Ó. Os módulos de Rodagem são:

Direcção de Arte com João C. Torres
Direcção de Som 1 – Introdução com Pedro Adamastor
Direcção de Fotografia 1 com Vasco Viana
Direcção de Actores com Manuel Pureza
Realização 1 – Planeamento e Meios de Produção
Realização 2 – Rodagem

A formação em Pós-Produção Cinematográfica, onde se concluirá a curta-metragem produzida ao longo da rodagem, será abordada nos módulos de:

Montagem – Teoria com Pedro Filipe Marques
Edição de Som & Imagem com João Braz
Direcção de Fotografia 2 – Pós-Produção com Telmo Martins
Design de Títulos com Filipe Mesquita
Direcção de Som 2 – Composição Musical com Pedro Janela
Direcção de Som 3 – Misturas Finais com Branko Neskov,C.A.S.

A promoção e comercialização de uma obra cinematográfica são essenciais para o sucesso de qualquer filme. Estes temas serão debatidos nos módulos de:

Promoção e Comercialização com Alexandre Cebrian Valente
Projecção Cinematográfica com João Silva.

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20 Anos: “A Morte do Cinema” + “Ó Marquês vem cá abaixo outra vez!

A 27 de Fevereiro o Ciclo20 Anos de Cinema Portuguêsexibirá duas curtas-metragens sobre a produção de Cinema em Portugal. Serão exibidos os documentários A Morte do Cinema de Pedro Sena Nunes e Ó Marquez Vem Cá Abaixo Outra Vez de João Viana. A sessão decorrerá como habitualmente no Mini-Auditório Salgado Zenha e a entrada é livre.

Pedro Sena Nunes

Realizador, Produtor, Fotógrafo, Viajante e três vezes Pai. Terminou o Curso de Cinema em 1992. Co-fundou a Companhia Teatro Meridional, na qual é responsável pela área audiovisual. Realizou documentários e ficções em cinema e vídeo e produziu mais de 100 spots publicitários. Nos últimos doze anos tem-se dedicado simultaneamente à área da pedagogia, criando e dirigindo laboratórios dedicados à criação e à experimentação, tanto documental, como ficcional. Na ETIC, é formador e coordenador de projectos há sete anos, e há dois anos assumiu a responsabilidade da Área de Imagem e Som, ensino profissional e técnico, desenhando cursos e criando projectos pedagógicos e artísticos numa dimensão autoral.

A MORTE DO CINEMA

2007, 30′

Álvaro Dias, mecânico de automóveis, (re)construiu dois projectores de cinema e inventou-lhes o sistema de leitura fotosonora. Através das suas “máquinas de precisão” descobriu, fascinado, o que é a técnica e a ilusão do cinema. Durante a ditadura, o seu cine-garagem recebeu, clandestinamente, amigos e curiosos.

Preencheu o ecrã, feito de um lençol branco, com filmes “apimentados” e “para senhoras”.

Que imagens se projectam hoje no seu ecrã?

Ficha Técnica

Ideia Original
Pedro Sena Nunes

Realização
Pedro Sena Nunes

Direcção de Som
Emídio Buchinho

Fotografia
Pedro Sena Nunes

Montagem
Micael Espinha

Mistura de Som
Tiago Matos
Videocine

Genérico
João Pelica
Sérgio Aragão

Design Gráfico
Sofia Rodrigues

Web Design
Nelson Deicado

Contabilidade
Fernando Semeão

Tradução
Paola Guardini
Peter Taylor

Produtor
Pedro Sena Nunes

Colaboração
Associação VoArte
Tiago Afonso Sena

Participações Especiais
Emídio Buchinho
Álvaro Dias

Produção
Associação Meridional Cultura

João Viana

João Viana nasceu em Angola, em 1966. Entre 1988 e 1994, licenciou-se em direito em Coimbra e estudou cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu “ Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha. Entretanto trabalhou com cineastas como José Alvaro, Rob Rombout, Filipe Rocha, Sagueneil, Seixas Santos, Cesar Monteiro, Grilo, Biette, Manuel de Oliveira , Schroeter… Começou a realizar os seus próprios filmes em 2004, ao lado de Iana Ferreira, com o filme A PISCINA (Festival de Veneza, em competição). Presentemente trabalha na sua primeira longa metragem, produzida pela produtora que fundou, Papaveronoir.

Ó MARQUÊS ANDA CÁ ABAIXO OUTRA VEZ!

2012, 30′

Uma ambulância e um carro da polícia na esquina. Os meus amigos do cinema perguntam o que se está a passar. Uma mulher atravessa a rua a correr.

Com Intervenções de

Alberto Seixas Santos

Cláudia Varejão

Edgar Feldman

Edgar Pêra

Inês Oliveira

João Pedro Rodrigues

João Nicolau

João Salaviza

José Miguel Ribeiro

Leonor Noivo

Manuel Mozos

Marco Martins

Mariana Gaivão

Pedro Serrazina

Renata Sancho

Rita Nunes

Sandro Aguilar

Teresa Garcia

Ficha Técnica

Realização
João Viana

Argumento
João Viana

Direcção de Som
Ricardo Almeida

Música
Nuno Cardoso

Fotografia
Pedro Carneiro

Direcção de Produção
Rita Moreira

Produção
Papaveronoir Filmes

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20 Anos: Dot.Com

A 20 de Fevereiro o Ciclo20 Anos de Cinema Português exibe o filme Dot Com de Luís Galvão Teles. Um filme galardoado com o prémio do público nos XVI Caminhos do Cinema Português de 2009. A projecção ocorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha. Entrada Livre.

LUÍS GALVÃO TELES

Licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa, em 1967, foi assistente de realização na RTP e frequentou o Institut de Formation Cinématographique, em Paris, em 1968. Membro do Centro Português de Cinema, fundou a Cooperativa Cinequanon, em 1974. Após o 25 de Abril de 1974, realizou várias curtas-metragens que reportam acontecimentos desse período, depois reúnidas em As Armas e o Povo, síntese do cinema militante português. Fundou a produtora Fado Filmes, em 1997. Elles (1997) foi nomeado nomeado como Melhor Filme do Festival de Cinema Cinequest de São José, em 1999.

Prémios

XV Caminhos do Cinema Português (2008)
Prémio do Público
— Hola Lisboa – Festival de Cinema Ibérico-Americano (2008)
Melhor Fotografia

Festivais

— Festival de Fotografia para Cinema Madridimagen, Espanha (2007)
Competição Internacional
— Festival Internacional de Fort Lauderdale, EUA (2007)
Festival Internacional de Sacramento, EUA (2008)
Festival de Cinema de Sevilha, Espanha (2008)
Festival de Cinema do Rio, Brasil (2007)
Festival Internacional do Cairo, Egipto (2008)
Festival Latino-Americano, EUA (2008)
Chicago Irish Film Festival, EUA (2008)
FICA – Festival Internacional de Cinema do Algarve, Portugal (2008)
Festival de Cinema Cinequest, EUA (2008)
Festival de Galway, Irlanda (2008)
Festival de Goa, Índia (2008)
Festival de Sedona, EUA (2008)
Festival Tiburón San Francisco, EUA (2008)
Festival de Memphis, EUA (2008)

DOT COM

2007, 103′

Águas Altas. Este é o nome de uma pequena e bela aldeia portuguesa do interior. Composta por gente humilde, Águas Altas está prestes a ser o centro do mundo. Tudo porque uma multinacional sediada em Madrid quer reclamar o nome do seu site para lançar uma água com o mesmo nome. Mas no interior da aldeia há quem queira vender o site à multinacional e quem, por outro lado, se mostre irredutível. Um diferendo que cai nas bocas do mundo e que arrasta uma enorme tempestade mediática e uma intervenção directa do Primeiro Ministro português. Está nas mãos dos aldeões gerir uma questão de identidade nacional perante a invasão espanhola.

Intérpretes

João Tempera
Pedro

María Adánez
Helena

Marco Delgado
Victor

Isabel Abreu
Ana

Margarida Carpinteiro
Luísa

Lia Gama
Clara

José Eduardo
Mário

Maria José
Maria Madalena

Tony Correia
Osvaldo

Pedro Alpiarça
Inácio

Ficha Técnica

Realização
Luís Galvão Teles

Argumento
Suzanne Nagle
Luís Galvão Teles

Caracterização
Patrícia Gaspar

Fotografia
Miguel Sales Lopes

Montagem
Carlos Domeque

Produtor
Luís Galvão Teles

Produção
Fado Filmes

 

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20 Anos: Aquele Querido Mês de Agosto

No próximo dia 13 de Fevereiro o Ciclo20 Anos de Cinema Português exibe o filme Aquele Querido Mês de Agosto de Miguel Gomes. Um filme galardoado nos Caminhos do Cinema Português em 2009. A projecção ocorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha. Entrada Livre.

MIGUEL GOMES

Miguel Gomes (Lisboa, 1972) é um realizador português formado na Escola Superior de Teatro e Cinema. A sua carreira inicia-se na primeira década do século XXI trabalhando com um grupo de jovens produtores formados pela mesma escola, empenha-se, tal como vários outros realizadores dessa geração, na criação de filmes de autor, seguindo a tradição inovadora do cinema português, quer na sua vertente antropológica quer artística, tradição essa renovada nos anos sessenta pelo movimento do Novo Cinema, que em grande parte se inspira no Neorrealismo italiano e na Nova Vaga francesa.

Como outros dessa geração, favorecido pelos critérios regulamentares de apoio estatal às primeiras obras e graças ao dinamismo da sua jovem produtora, num curto espaço de tempo será contemplado com vários prémios em festivais nacionais e internacionais. Mostras da sua obra são feitas na Áustria (Viennale), em 2008 e, em 2009, na Argentina (Bafici) e Espanha (Centro de Artes e Imaxes da Corunha) 1 . O seu último filme, Tabu, obtém os prémios da FIPRESCI (Federação International da Imprensa Cinematográfica) e da inovação (prémio Alfred Bauer) no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em fevereiro de 2012.

Festivais & Prémios

XVI Caminhos do Cinema Português (2009)
Grande Prémio do Festival

— Festival de Cannes (2008)
40ª Quinzena dos Realizadores

— 15º Festival Internacional de Cinema de Valvivia
Melhor Filme Internactional
Prémio da Crítica

AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO

2008, 150′

No coração de Portugal, serrano, o mês de Agosto multiplica os populares e as actividades. Regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o realizador e a equipa do filme tivessem ido directamente ao assunto, resistindo aos bailaricos, reduzir-se-ia a sinopse: “Aquele Querido Mês de Agosto acompanha as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile”. Amor e música, portanto.

Intérpretes

Sónia Bandeira
Tânia

Joaquim Carvalho
Domingos

Manuel Soares
Celestino

Fábio Oliveira
Hélder

Armando Nunes

 

Ficha Técnica

Realização
Miguel Gomes

Argumento
Telmo Churro
Miguel Gomes
Mariana Ricardo

Produção
Sandro Aguilar
Thomas Ordonneau
Luís Urbano

Assistente Produção
Patrícia Almeida

Cinematografia
Rui Poças

Montagem
Telmo Churro
Miguel Gomes

Camera e Chefe Electricista
Lisa Persson

Direcção de Arte
Bruno Duarte
Susana Moura

Som
António Lopes
Miguel Martins
Vasco Pimentel

Música
António Lopes
Manuel Mesquita

Guarda-Roupa
Bruno Duarte
Susana Moura

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20 Anos: O Lugar do Morto

O Ciclo 20 Anos de Cinema Português regressa no próximo dia 6 de Fevereiro de 2014 com uma obra marcante na história do Cinema Português. Às 22 horas será exibido O Lugar do Morto, um filme de António Pedro Vasconcelos, de 1984, que conseguiu atingir os 270 000 espectadores e manteve-se durante 26 anos como o filme Português com maior audiência.
A projecção ocorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha. Entrada Livre.

ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS

Realizador Português, nasceu em Leiria a 10 de Março de 1939. Estudou Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Filmografia, na Universidade de Sorbonne, cursos que nunca terminou.

É um dos realizadores do Cinema Novo Português, com o filme Perdido por Cem, de 1973. Foi também responsável por alguns dos maiores sucessos comerciais nas salas portuguesas, nomeadamente com O Lugar do Morto, em 1984, e Jaime, em 1999. Com este último conseguiu a Concha de Prata do Festival Internacional de Cinema de San Sebastian, e em Portugal, os Globos de Ouro para Melhor Filme e Melhor Realizador. Os seus mais recentes filmes são Os Imortais, de 2003, Call Girl, de 2007, e A Bela e o Paparazzo, de 2010.

A par da realização, foi um dos fundadores da V. O. Filmes, da Opus Filmes e ainda do Centro Português de Cinema, que produziu a maior parte dos filmes do Cinema Novo). Foi apresentador do programa Cineclube, na RTP2; fez crítica literária e cinematográfica, tendo chefiado a redacção de O Cinéfilo, com João César Monteiro; foi colunista da Visão e director de A Semana, suplemento do Independente. É autor de Serviço Público, Interesses Privados, de 2002, e foi provedor do leitor no desportivo Record. Em 1985 representou Portugal no Fórum Cultural de Budapeste, a convite do ministro dos Negócios Estrangeiros. Presidiu ao Grupo de Trabalho do Livro Verde para a Política do Cinema e Audiovisual, dirigido pela Comissão Europeia. Integrou o Centro de Estudos Cinematográficos/AAC. Presidiu à Associação Portuguesa de Realizadores, de 1978 a 1984, ao Secretariado Nacional do Audiovisual, de 1991 a 1993, e ao Conselho de Opinião da RTP, entre 1996 e 2003. Foi professor da Escola de Cinema do Conservatório Nacional e coordenador executivo da licenciatura em Cinema, Televisão e Cinema Publicitário da Universidade Moderna de Lisboa.

Festivais & Prémios

— Federação Portuguesa de Autores (1984)
Melhor Filme Português
Melhor Banda Sonora
Melhores Diálogos
Melhor Actor

—Festival de Huelva
Prémio Sonny para melhor banda sonora

— Festival de Moscovo
Melhor Actor

O LUGAR DO MORTO

1984, 120′

Álvaro, trinta anos, jornalista, sai de casa da sua amiga por volta das seis da manhã e decide entrar na avenida marginal e estacionar em frente ao mar. Adormece e, de repente, é acordado pelo ruído de vozes vindas de longe. Volta-se e vê um homem e uma mulher, que discutem. Ela foge e vem refugiar-se no carro de Álvaro. O vestido dela, sob o casaco de peles, está roto. A mulher pede-lhe: Leve-me daqui.

Intérpretes

Ana Zanatti
Ana Mónica

Pedro Oliveira
Álvaro Serpa

Teresa Madruga
Marta

Luís Lima Barreto
Álvaro Allen

Carlos Coelho
Inspector Moreira

Isabel-Victoria da Motta
Deulce

Ruy Furtado
Neves

Diogo Vasconcelos
João

Manuela de Freitas
Mafalda

Natalina José
Janitor

Luís Filipe Barros
Ele Próprio

Lídia Franco
Luísa

Ficha Técnica

Realização
António Pedro Vasconcelos

Argumento
António Pedro Vasconcelos
Carlos Saboga

Assistentes de Realização
António José Martins
Jorge Paixão da Costa
Albano da Silva Pereira
Pedro M. Ruivo

Som
Pedro Melo
Vasco Pimentel
Joaquim Pinto
Maria Paola Porru

Director de Fotografia
João Rocha

Montagem
Manuela Viegas

Música
Alain Jomy

Efeitos Especiais
Carlos Cristo
António Rocha

Caracterização
Maria Gonzaga
Ana Lorena
Paula Raimundo
Mercedes Santos

Camera e Chefe Electricista
João Pequeno

Produção
Nuno Ghira

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Renovação da parceria com a PTWS

Começamos 2014 com o pé direito. A PTWS Alojamento Web renova o apoio ao Festival Caminhos do Cinema Português e a todos os que percorrem o seu caminho. Todos os novos clientes da PTWS afiliados a partir deste post têm direito a 20% de desconto nos planos de alojamentos web.
Agradecemos a confiança depositada no nosso trabalho.

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Cinemalogia 3 – O Argumento


Argumento 1

Vicente Alves do Ó

07 + 08 de Dezembro 2013

50€ / Sócios CEC
60€ / Estudantes
70€ / Público Geral

Do momento em que pensamos uma ideia até à sua execução final: o filme. Todos os dias ouvimos histórias, ideias disparatadas, biografias convincentes e em todas elas parece existir a possibilidade de cinema.”

Nos dias 7 e 8 de Dezembro, Vicente Alves do Ó ajudar-nos-á a separar uma boa ideia de uma boa, mas falsa ideia, no módulo Argumento 1 – Enquadramento Teórico.

Durante este módulo, de 16 horas, os formandos terão a possibilidade de analisar, discutir e experimentar a arte do argumento.

Vicente Alves do Ó

Vicente Alves do Ó assinou a sua entrada no mundo do cinema em 2000 com dois telefilmes da Sic/Animatógrafo 2 – Monsanto de Ruy Guerra e Facas e Anjos, de Eduardo Guedes e a colaboração no projecto de António-Pedro Vasconcelos Os Imortais. Depois de três curtas metragens e alguns argumentos para realizadores portugueses, estreou-se como realizador de longas-metragens em 2011 com “Quinze Pontos na Alma”, com Rita Loureiro, João Reis e Marcello Urghege. Em 2012 lançou o seu primeiro romance “Marilyn à beira-mar” e o filme “Florbela”, com Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo. Sucesso de bilheteira, vencedor de vários prémios, actualmente em digressão internacional por vários países e festivais do mundo.

Neste momento prepara a sua terceira longa-metragem.

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