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20 Anos: Cinema de Animação Português

A 19 de Dezembro de 2013 integrado no Ciclo “20 Anos de Cinema Português” serão exibidas sete curtas metragens de animação portuguesas. ” Zé Pimpão”, “O Paciente”, “A Fantasista”, “Viagem a Cabo Verde”, “Guisado de Galinha”, “O gigante” e “Kali, O Pequeno Vampiro” serão projectadas na tela do Mini-Auditório Salgado Zenha às 22 horas. A entrada é livre.

Ficha Técnica

Realização
André Letria

Argumento Original
José Jorge Letria

Director de Som
Paulo Curado

Director de Música
Mário Delgado

Produção
Humberto Santana

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Zé Pimpão, O Acelera

2007, 8′

Zé Pimpão é um fanfarrão que gosto de exibir carro e con- dução a toda a gente, incluindo a si próprio. Desconhecendo as suas limitações, julga-se é imune ao álcool… até ao dia em que sofre as consequências da sua estupidez. Uma adaptação do livro de José Jorge Letria e André Letria.

Ficha Técnica

Realização
Pedro Brito

Argumento
Humberto Santana

Animação
João Morais Ribeiro
Armando Coelho

Som
Paulo Curado

Música
André Militão

Vozes
Humberto Santana
Pedro Brito
Sofia Ferrão
Teresa SobralVladimir Mesquita

Produtor
Humberto Santana

Produção
Animanostra

Co-Produção
RTP

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O Paciente

2004, 6′

“D” acorda no manicómio e perturba-se com os flashes de memória que, apesar de tudo, não lhe permitem o entendimento da camisa de forças.

E, no mais genuíno terror, termina a sua angústia abandonando-se ao abismo da loucura.

Ficha Técnica

Realização
André Ruivo

Argumento
Humberto Santana

Animação
Carla Guita
Irina Calado

Som
Paulo Curado
Manuel C. Silva

Música
Rollana Beat

Montagem
André Militão

Produtor
Humberto Santana

Produção
Animanostra

Co-Produção
RTP

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A Fantasista

2004, 6′

Uma mulher vende o seu trabalho prestando-se às mais depravadas fantasias sexuais do espaço virtual. Mas tudo é preferível à realidade dos seus dias repletos de dor e solidão, e M torna-se a super operadora da maior empresa de pornografia do globo.

Ficha Técnica

Realização
José Miguel Ribeiro

Argumento
José Miguel Ribeiro

Direcção de Som
Pedro Lima

Montagem
Diogo Carvalho
João Miguel Real

Produtor
Eva Yébenes
José Miguel Ribeiro
Nuno Beato

Produção
Sardinha em Lata

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Viagem a Cabo Verde

2009, 17′

História de uma viagem de 60 dias a andar em Cabo Verde. Sem telemóvel ou relógio, sem programar antecipadamente e com o essencial às costas, o viajante descobre as montanhas, povoações, o mar, uma tartaru- ga, a música, as cabras, a bruma seca, os cabo-verdianos e acima de tudo uma parte essencial de si mesmo.

Ficha Técnica

Realização
Joana Toste

Argumento
Joana Toste

Direcção de Som
Paulo Curado

Direcção de Música
Pedro Joía

Direcção Artística
Joana Toste

Montagem
Joana Toste

Produtor
Joana Toste

Produção
Gomtch-Gomtch

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Guisado de Galinha

2008, 6′

Oh… Portugal!

Ficha Técnica

Realização
Júlio Vanzeler
Luís da Matta Almeida

Argumento
Nélia Cruz, a partir de uma ideia de Júlio Vanzeler

Direcção de Animação
Paul Nicholson

Animação
Sparkle Animation

Produção
Pilot Design
Zeppelin Filmes
Abano Productions

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O Gigante

2011, 7′

De todas as histórias que o meu pai me contou, a que nunca esqueci foi a do Rei que levava no coração uma princesa…

Ficha Técnica

Realização
Regina Pessoa

Argumento
Regina Pessoa

Director de Som
Oliver Calvert

Direcção de Música
The Young Gods

Montagem
Abi Feijó

Produtor
Abi Feijó
Julie Roy
René Chénier
Pascal le Nòtre
Georges Schwizgebel

Produção
Ciclope Filmes
Office National du Filme du Canada
Folimage
Studio GDS

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Kali, O Pequeno Vampiro

2011, 9’20”

Esta é a história de um rapaz diferentes dos outros, que sonha em encontrar o seu lugar ao sol.

Tal como a lua passa por diferentes fases, também o Kali tem de enfrentar os seus medos e demónios interiores para, no final, encontrar a passagem para a luz. Um dia ele vai desaparecer… ou talvez seja apenas mais uma fase de mudança. 

  

 

 

 

 

 

 

 

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20 Anos: Balas & Bolinhos 2 – O Regresso

A 12 de Dezembro de 2013 integrado no Ciclo “20 Anos de Cinema Português” será exibido,pelas 22 horas, “Balas e Bolinhos 2 – O Regresso” de Luís Ismael. A projecção ocorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha. Entrada Livre.

Luís Ismael

Luís Miguel da Rocha Ferreira nasceu no Porto. O seu nome artístico, Luís Ismael, é uma homenagem ao seu pai.

Filmografia

2001: Balas & Bolinhos
2004: Balas & Bolinhos – O Regresso
2009: Consequências
2012: Balas & Bolinhos – O Último Capítulo

Festivais & Prémios

– XII Caminhos do Cinema Português

Intérpretes

Pedro Carvalho
João Carvalho
J.D. Duarte
Luís Ismael
Jorge Neto
Angelito Pereira
João Pires
Aurélio Queirós
Fernando Rocha
Rosário Sousa

BALAS & BOLINHOS 2 — O REGRESSO

2004, 98′

Os cromos estão de volta! Rato está com problemas de dinheiro. Culatra anda sem dinheiro e com problemas. Um dia descobrem a solução para todos os seus males… roubar o mapa de um tesouro. O que despoleta novamente uma série de confusões… É preciso reunir o grupo, mas falta um líder. Tone está de regresso para comandar a legião dos “duros”. Contra tudo e contra todos, Tone, Culatra e Bino encabeçam aquela que será, sem dúvida, a maior aventura do cinema português. Um filme irreverente e ousado, com diálogos e situações hilariantes, sequela de “Balas & Bolinhos”. Contado… ninguém acredita!

Ficha Técnica

Realização
Luís Ismael

Argumento
Luís Ismael

Fotografia
Bruno Carvalho

Música
Vítor Silva

Montagem
Luís Ismael
Bruno Carvalho

Produtor
J.D. Duarte

Produção
AACV

Uma co-produção
Lightbox Filmes

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20 Anos: As Bodas de Deus

A 5 de Dezembro de 2013 integrado no Ciclo “20 Anos de Cinema Português”   será exibido,pelas 22 horas, “As Bodas de Deus” de João César Monteiro. A projecção ocorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha. Entrada Livre.

JOÃO CÉSAR MONTEIRO

Nascido na Figueira da Foz (1939), é uma das figuras mais relevantes do cinema português. Controverso e original como a sua obra, introduz nas suas primeiras obras o conceito de “antropologia visual”. Os seus filmes únicos ganharam um protagonismo internacional, tendo participado regularmente nos grandes festivais europeus. A trilogia do personagem João de Deus é talvez o mais consensual dos seus trabalhos – tendo o primeiro filme, Recordações da Casa Amarela, sido agraciado com o Leão de Prata do Festival de Veneza. A prestigiada revista Cahier du Cinema selecionou os outros dois filmes, A Comédia de Deus e As Bodas de Deus, entre os melhores 10 de 1996 e 1999, respectivamente.

Festivais & Prémios

– Mar del Plata Film Festival (Prémio Ombu de Oro)
– Festival de Cannes

Intérpretes

Rita Durão
Joana de Deus

João César Monteiro
João de Deus

Joana Azevedo
Elena Gombrowicz

José Airosa
Omar Raschid

Manuela de Freitas
Madre Bernarda

Luís Miguel Cintra
Enviado de Deus

Ana Velazquez
Leonor

José Mora Ramos
O Inspector Pantaleão

Fernando Mora Ramos
O Psiquiatra

Fernando Heitor
O Mordomo Vasconcelos

João Listz
Sparafucile

Jean Douchet
Bardamu

AS BODAS DE DEUS

1998, 150′

Tudo parece perdido.

É então que num velho parque solitário e gelado, duas sombras se encontram: a de Deus e a de um Enviado de Deus.

O Enviado de Deus dá ao vadio (estado provisório do pobre João de Deus) uma mala cheia de dinheiro. Missão cumprida, o Enviado vai à vida. Debaixo da árvore à beira do lago, João conta as pápulas. A água silente do lago é perturbada pela queda de um corpo. Ouvido o que se passou, vai João ver o que se passa. A jovem Joana está prestes a afogar-se. João atira-se à água retira Joana. Ministrados os primeiros e tão prontos socorros, João transporta a inanimada para um convento de freiras. Que confiança! Que aventurança!

Volta ao parque para recuperar o dinheiro contido na mala. Felizmente, aquela hora do dia, os viandantes não viandam.

Rico como Cresus, João regressa ao convento para se inteirar do estado de saúde de Joana e para, graças à sua esplêndida situação financeira, melhorar a vida do convento e a vida de Joana.

Esta serve numa creche aberta pela paróquia da aldeia, meu velho Couperin. Na boa companhia da madre Bernarda, a superiora do convento, João de Deus almoça com a madre Bernarda: cozido à portuguesa, tintamente regado.

Após a santa ingestão, conversação com Joana à beira-mar. João de Deus encontra uma romã na areia. Corta a romã irmamente e oferece a Joana uma das metades. Longo silêncio. É tudo.

Pousada de Santa Isabel em Estremoz. No quarto de João de Deus, tornado Barão de Deus, uma jovem malabarista exercita-se sem amor com três laranjas. Tanto pior!

Na cozinha do hotel, o Barão ajuda o velho pasteleiro a inscrever uma palavra gentil num bolo especialmente concebido para uma misteriosa Princesa que passa por ser o grande amor do Príncipe Omar Raschid, magnate do petróleo e jogador inveterado.

Omar Raschid e João de Deus encontram-se no bar do hotel e ficam amigos. Decidem jogar uma partida de poker no palácio da quinta do Paraíso, uma propriedade adquirida por João de Deus nos arredores de Lisboa. Omar Raschid chega ao palácio, acompanhado pela Princesa, a bela lena Gombrowciz, presumivelmente de origem polaca.

Disputada a partida de poker, Omar Raschid perde uma soma importante. É então que Elena manifesta o desejo de ser tirada à sorte. João de Deus ganha a Princesa e Omar Raschid, tendo o seu fatal destino traçado, despede-se do amor e da vida. Bom repouso.

Com o duplo propósito de divertir a Princesa e de perturbar a paz do podre do país, o Barão de Deus aproveita uma récita de “La Traviata” de Verdi, no teatro de São Carlos, para lhe conferir uma dimensão orgíaca, com ressonâncias fortemente libertárias.

Depois de tão intensas emoções é desumano que o acto nupcial entre Barão e a Princesa não chegue a consumar-se: João confessa a Elena onde guarda o dinheiro e, exausto, adormece entre os seus seios. Erro fatal. Horror, horror!

João de Deus acorda pela manhã com bestiais apetites. Demasiado tarde. Descobre que Elena desapareceu, levando todo o seu dinheiro e, pior do que isso, sem deixar pentelho. Como uma desgraça nunca vem só, uma patrulha da Guarda Republicana, coadjuvada por uma acirrada matilha de pastores alemães, vasculha a pente fino a propriedade e, num picadeiro, desencanta um verdadeiro arsenal de guerra.

João de Deus, evidentemente suspeito, é algemado e conduzido sob escolta, até um gabinete da Polícia Judiciária, onde é submetido a um interrogatório. É enclausurado em regime de prisão preventiva num ailo psiquiátrico que, aliás, conhece razoavelmente bem. Após uma entrevista com o Director da instituição, um velho conhecido para quem o seu dossier é familiar, dá-se conta, uma vez mais, que ninguém acredita na proveniência divina da sua fortuna. De resto, ele também não…

No espaço arquitectónico circular em que é fechado, julga rever o Enviado de Deus, mas este não o reconhece ou, o que vem a dar ao mesmo, finge não o reconhecer. Diz a João de Deus que é o Cristo depois da Ascensão e nega ter-lhe dado dinheiro.

No tribunal, diante dos juízes, João de Deus comete um acto de desobediência e declara-se inocente, mau grado os seus pecados. É condenado a uma pena de cadeia, durante a qual recebe a visita de Joana.

Purgada escrupulosamente a pena, Joana espera João de Deus à saída da prisão. Partem. Joana anuncia o fim da comédia.

– João César Monteiro –

Ficha Técnica

Realização e Argumento
João César Monteiro

Director de Fotografia
Mário Barroso

Som & Montagem
Joaquim Pinto

Decoração
Alfredo Furiga

Guarda-roupa
Sílvia Grabowsky

 

Direcção de Produção
Joaquim Carvalho

Produtor
Paulo Branco

Produção
Madragoa Filmes

Uma co-produção
RTP
Gemini Films

Apoio
RTP
ICAM

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Cinemalogia 3 — O Arranque


História do Cinema

Fausto Crucinho

30 de Novembro 2013

35€ / Sócios CEC
45€ / Estudantes
55€ / Público Geral


Introdução à Linguagem Cinematográfica

Rita Capucho

1 de Dezembro 2013

35€ / Sócios CEC
45€ / Estudantes
55€ / Público Geral

A terceira edição do Cinemalogia – Da Ideia ao Filme, promovido pelo Festival Caminhos Cinema Português, arranca no próximo sábado, dia 30. Começamos pelas bases da História do Cinema, leccionado por Fausto Cruchinho e no domingo abordaremos a Introdução à Linguagem Cinematográfica leccionado por Rita Capucho. 

Fausto Cruchinho é licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) em 1982. Mestre em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais em 1995 pela Université Paris VIII Vincennes – Saint-Denis. Docente entre 2002 e 2012 na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutor em Estudos Artísticos em 2013, pela Universidade de Coimbra. Investigador Integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20).

Rita Capucho é doutoranda em Estudos Artísticos, especialização em Estudos Fílmicos e da Imagem na Universidade de Coimbra. Mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade De Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). É membro da Comissão Organizadora da Avanca | Cinema – Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação, da direcção da Debatevolution – Associação e produtora editorial do International Journal of Cinema. Membro da Associação de Investigadores da Imagem em Movimento (AIM), do European Network for Cinema and Media Studies (NECS) e do Grupo Poético de Aveiro (GPA). Actualmente desempenha funções como produtora no Cine Clube de Avanca (CCA).

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20 Anos: O Barão

No dia 28 de de Novembro o Ciclo “20 Anos de Cinema Português” irá exibir a adaptação do conto de Branquinho da Fonseca “O Barão”, realizada em 2011 por Edgar Pêra. A exibição decorrerá no Mini-Auditório Salgado Zenha às 22:00. Entrada Livre.

EDGAR PÊRA

Edgar Pêra, nasceu em Lisboa, a 19 de Novembro 1960. Edgar Pera e um dos mais importantes e originais representantes da actual geração de realizadores experimentais portugueses. Mas o seu trabalho tem sido exibido internacionalmente. Começou por estudar Psicologia mas em 1981 abandona o 4o Ano da Faculdade de Psicologia de Lisboa para ingressar no curso da Escola Superior de Cinema do Conservatório de Lisboa, que termina em 1984. Começa então a escrever ficções para cinema, televisão, radio, imprensa e publicidade. Até 1990 realiza sobretudo filmes video-clip e programas de radio. No principio desse ano estreia no Fantasporto a sua primeira curta-metragem oficial, rodada nas ruinas do Chiado. Desde então continua a filmar em diferentes formatos (vídeo e filme) para diferentes meios (cinema, televisão, instalações e espectáculos),viajando entre o vanguardismo e a tradição popular.

 

Festivais & Prémios

XVIII Caminhos do Cinema Português
– Melhor Argumento Adaptado
– Melhor Fotografia
– Melhor Caracterização
– Melhor Montagem

Globos de Ouro
– Melhor Actor

Rotterdam International Film Festival
– Official Selection SPECTRUM

Intérpretes

Nuno Melo
Barão

Marcos Barbosa
Inspector

Leonor Keil
Idalina

Mariana Albuquerque
Professora

Paula Só
Avó

Jorge Prendas
Mestre Alçada

Rogério Rosa
Criado da Taberna

Vitor Correia

Miguel Sermão 

O BARÃO

2011, 91′

Numa natureza insólita, um inspector viaja até uma aldeia para redigir um relatório. Num sufoco kafkiano, amedronta a professora. Surge o Barão, troca-se de papeis e o inspector é arrastado para um gigantesco solar. Aí, o Barão bebe e discursa sobre cavalos doutorados e mulheres que trocou com o pai. Brinda-se 

a uma mulher, num castelo. Chora-se. Idalina serve o jantar. Domina. Muito álcool. Inspector com visão toldada. Tempo dilatado. Ribomba. O salão enche-se de estranhos embuçados, uma tuna com rituais dionisíacos. Dançam de roda. Vertigem e crescendo de loucura. O Barão tomba! Ergue-se purificado e vai ao Castelo da Bela-Adormecida. Sombras e suspense. O inspector, escorraçado por Idalina, está perdido e raivoso. Adormece a fumar e sonha com o Inferno e a Tuna acorrentada. Acorda no fumo, sebastianicamente salvo pelo Barão. Mais brindes, choro e confissões. Num jardim, que parece dos suplícios, pisam flores ao procurar rosas. Macrofotografia. Sangue nas mãos. Nos espinhos. Figuras na noite. O barão dispara. Fita-se o brilho demoníaco dos olhos de cães com aterradoras mandíbulas. 

Há um conflito entre bêbedos. O Barão desaparece com uma rosa branca e o inspector é asfixiado e lambuzado pelas enormes línguas dos cães. Nojo. Desespero. De madrugada, o Inspector compra um burro. Perde-se no horizonte. Final bucólico, patético. Cómico. Epílogo. O inspector descobre que o Barão foi alvejado. Mas deixou a rosa na janela. A Tuna ressoa no solar.

 

 

Ficha Técnica

Realização 
Edgar Pêra

Director de Fotografia
Luís Branquinho

Montagem
Tiago Antunes

Director de Som
Tiago Raposinho

Guarda-Roupa
Susana Abreu

Caracterização
Jorge Bragada

Música
Vozes da Rádio 

Produtor

Ana Costa

Co-Produtor
Rodrigo Areias 

Produção
Cinemate 

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20 Anos: Embargo

 

No próximo dia 21 de Novembro no âmbito do Ciclo “20 Anos de Cinema Português” será exibido o filme “Embargo” do realizador Conimbricence António Ferreira adaptado a partir da obra homónima de José Saramago que lhe valeu,em 2010, o Prémio de Melhor Argumento Adaptado na XVII edição dos Caminhos do Cinema Português.  

Após a sessão haverá lugar à discussão “A Influência da Literatura no Cinema” moderada por Ana Paula Arnaut e com as participações de António Apolinário Lourenço e Gerson Roani.

ANTÓNIO FERREIRA

António Ferreira nasceu em Coimbra em 1970. Inicia-se profissionalmente como programador informático, profissão que viria abandonar em 1990, quando se muda para Paris. Em 1994 ingressa em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Em 1996, muda-se para a Alemanha para estudar na Academia de Cinema e Televisão de Berlim (dffb). Em 2000, ganha notoriedade com a curta metragem “RESPIRAR (debaixo d’água)” que o levou até ao Festival de Cannes e com a qual ganhou vários prémios em diversos festivais internacionais. Em 2002, estreia-se na longa metragem com “Esquece tudo o que te disse”, que se tornou num dos filmes portugueses mais vistos em Portugal nesse ano. Em 2007 estreia a curta curta-metragem “Deus Não Quis”, com a qual ganha mais de uma dezena de prémios internacionais. Em 2010 estreia a sua segunda longa-metragem “Embargo”, uma adaptação de José Saramago. Em 2011 encena a sua primeira peça de teatro “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant” de Fassbinder, para o Teatro Nacional D. Maria II. Em 2012 realiza o filme “Posfácio nas confecções Canhão” no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura. É membro fundador e da direcção da Academia Portuguesa de Cinema.

Dirige actualmente a sua produtora Persona Non Grata Pictures, com a qual produz ficção e documentários dos mais diversos realizadores.

 

Festivais & Prémios

-XVII Caminhos do Cinema Português 
– Prémio de Melhor Argumento Adaptado –

Fantasporto 2010
– Menção Honrosa do Jurí Internacional

EMBARGO

2010, 83′

A partir da obra homónima de José Saramago.

Nuno é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…

 

 

Ficha Técnica

Realização
António Ferreira

Produção
Persona Non Grata Pictures

Co-Produção
Vaca Films (Espanha)
Diler e Associados (Brasil)
Sofá Filmes (Portugal)

Produtores
Tathiani Sacilotto
António Ferreira 

Produtores Associados
Borja Pena
Emma Lustres
Diler Trindade.

Elenco
Filipe Costa
Cláudia Carvalho
Pedro Diogo
Fernando Taborda
José Raposo
Miguel Lança
Eloy Monteiro

Argumento
Tiago Sousa, a partir da obra homónima de José Saramago

Fotografia
Paulo Castilho

Música Original
Luís Pedro Madeira 

Produção Executiva
Tathiani Sacilotto

Financiamento
ICA
IBERMEDIA
Ministério da Cultura

Master Session “A influência da Literatura no Cinema”

Ana Paula Arnaut

Ana Paula Arnaut nasceu a 12 de Junho de 1964. É doutorada com agregação pela Universidade de Coimbra, onde lecciona Literatura Portuguesa Contemporânea. Publicou Memorial do Convento. História, Ficção e Ideologia (1996), Post-Modernismo no Romance Português Contemporâneo: Fios de Ariadne-Máscaras de Proteu (2002); Homenagem a Cristóvão de Aguiar: 40 anos de vida literária (2005) (org.), José Saramago (2008), Entrevistas com António Lobo Antunes. 1979-2007. Confissões do Trapeiro (ed.) (2008), António Lobo Antunes (2009), António Lobo Antunes: a Crítica na Imprensa. 1980-2010. Cada um Voa como Quer (ed.) (2011). As mulheres na ficção de António Lobo Antunes. (In)variantes do feminino) (2012). Tem também artigos publicados em inúmeras revistas nacionais e internacionais.

 

 

 

 

 

 

 

António Apolinário Lourenço

É professor de Literatura e Cultura espanholas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Na mesma Faculdade, coordena o Mestrado em Estudos Literários e Culturais e o Grupo de Investigação “Literatura sem Fronteiras do Centro de Literatura Portuguesa (CLP). Para além da publicação de diversos artigos e recensões críticas em publicações especializadas, é autor ou editor de vários livros publicados em Portugal e Espanha, entre os quais uma História da Literatura Espanhola (1994, em colaboração com Eloísa Álvarez), uma Historia de la Literatura Portuguesa (2000, coeditor, com José Luis Gavilanes), Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (1995), Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica (2005), Estudos de literatura comparada luso-espanhola (2005), Fernando Pessoa (2009), Guia de leitura. Mensagem de Fernando Pessoa (2011) e Poderes y Autoridades en el Siglo de Oro: Realidad y Representación (2012, coeditor com Jesús M. Usunáriz).

 

 

 

 

Gerson Roani

É Professor Adjunto de Literatura Portuguesa no Departamento de Letras da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Licenciou-se em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. É Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve e orienta pesquisas relacionadas à área dos estudos literários portugueses. É autor dos livros: O romance português contemporâneo: história, memória e identidade (PPGLET-UFV), Saramago e a escrita do tempo de Ricardo Reis (Scortecci Editora), No limiar do texto: literatura e história em José Saramago (Annablume), Literatura e Judaísmo: o rosto judeu de Borges (Editora da UFRGS), Intertextos no barroco brasileiro (Editora da URI) e também co-autor do livro Memória da narrativa: olhares sobre os clássicos (Navona Editora). Seus interesses de investigação incidem sobre a Literatura Portuguesa contemporânea. Atualmente, como bolsista de Estágio Sênior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), realiza estágio de Pós-Doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra sob a orientação da Prof. Dra. Ana Paula Arnaut.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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20 Anos: A Bruxa de Arroios & Balas e Bolinhos

Esta quinta-feira, dia 14 de Novembro, na sessão do Ciclo ’20 Anos de Cinema Português’ serão exibidos os filmes A Bruxa de Arroios do realizador coninbricense Manuel Pureza e Balas & Bolinhos de Luís Ismael. A diversão estará garantida assim como a presença do realizador e actor Luís Ismael (Tone) e do actor Jorge Neto (Rato), ambos do Balas & Bolinhos.

A sessão tem início às 22 horas, no Mini-Auditório Salgado Zenha. A entrada é gratuita.

A Bruxa de Arroios | Manuel Pureza | 2011

Quando chegamos a velhos já não amamos ninguém. Jogamos um jogo para ver quem morre primeiro.

Realização
Manuel Pureza

Argumento
Ricardo Oliveira

Director de Som
Diana Meireles

Música
João Firmino

Fotografia
Ruy Brazão

Produção
Coyote Vadio

Elenco
Rita Blanco
José Martins

Biografia do Realizador
Coimbra, Portugal, 1984 Licenciou-se em Realização na ESTC em 2006. Desde 2003 que trabalha em cinema, tendo começado por ser assistente de realização de vários realizadores portugueses e estrangeiros. Como realizador assina várias curtas-metragens – A Máquina (2002), Os Conquistadores (2004 – vencedor do prémio “O Castelo em Imagens”), Room/Mate (2007 presença no primeiro Motelx), Linhas de Sangue (2011 em competição no Motelx) – e bastantes videoclips desde 2002, tendo em 2009 começado a realizar ficção para televisão. Em 2013 conta estrear a sua primeira longa-metragem “10 em Linha”, já em produção.

 

Balas e Bolinhos | Luís Ismael | 2001

O Tone voltou e está com umas ideias! A história de quatro pouco inteligentes criminosos à portuguesa.
Tone, a mente brilhante do crime, sai da prisão e chama os seus antigos companheiros. Desta vez é que vai ser!… vai haver dinheiro como “merda” a jorrar…
E porque o Tone é demais!… os seus companheiros de “armas” seguem-no Balas & Bolinhos provavelmente o melhor filme português… a seguir a todos os outros.

Realizador
Luís Miguel Ismael 

Argumento
Luís Miguel Ismael 

Fotografia
Sílvio Rocha

Som
José Barbosa

Intérpretes
Jorge Neto
Luís Miguel Ismael
João Pires
Iolanda Gonçalves
Miguel Ambrósio
J.M.Barbosa
João Pontes

Género
Ficção

Duração
62’

Produtor
J. D. Duarte

Produção
Associação de Artes Cinematográficas de Valongo

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20 Anos: A Comédia de Deus

Esta semana, a 7 de Novembro, o Ciclo 20 Anos de Cinema Português irá exibir a segunda longa metragem da triologia das “Recordações da Casa Amarela” de João César Monteiro. A Comédia de Deus será exibida no Mini-Auditório Salgado Zenha às 22:00. Entrada Livre.

JOÃO CÉSAR MONTEIRO

Nascido na Figueira da Foz (1939), é uma das figuras mais relevantes do cinema português. Controverso e original como a sua obra, introduz nas suas primeiras obras o conceito de “antropologia visual”. Os seus filmes únicos ganharam um protagonismo internacional, tendo participado regularmente nos grandes festivais europeus. A trilogia do personagem João de Deus é talvez o mais consensual dos seus trabalhos – tendo o primeiro filme, Recordações da Casa Amarela, sido agraciado com o Leão de Prata do Festival de Veneza. A prestigiada revista Cahier du Cinema selecionou os outros dois filmes, A Comédia de Deus e As Bodas de Deus, entre os melhores 10 de 1996 e 1999, respectivamente.

Festivais & Prémios

– Veneza 1995 – Prémio Especial do Júri
– Zurique 2002 – Museu de Zurique

Intérpretes

Cláudia Teixeira
Joaninha

Max Monteiro
João de Deus

Manuela de Freitas
Judite

Raquel de Ascensão
Rosarinho

A COMÉDIA DE DEUS

1995, 165′

Os dias do senhor João de Deus decorrem sem grandes sobressaltos, divididos entre o seu trabalho no “Paraíso de Gelado” onde, a contento de todos, desempenha as funções de encarregado e de inventor da especialidade da casa, o famoso gelado “Paraíso”, que faz as delícias da clientela, e a sua casa, onde, paralelamente aos trabalhos domésticos, ocupa as suas horas de ócio, quase sempre solitárias, a coleccionar pentelhos femininos, num precioso album a que chama “Livro dos pensamentos”.

As raparigas de origem modesta constituem o pessoal do estabelecimento, são objecto dos cuidados permanentes do responsável, zeloso pelo cumprimento de regras básicas de higiene que não façam perigar a saúde pública.

Satisfeita com o curso do negócio, Judite, a patroa, sonha fundi-lo com uma empresa francesa e conta com os préstimos de João de Deus para impressionar favoravelmente um famoso geladeiro francês, vindo expressamente de Paris para provar a especialidade da casa. Os resultados são nulos e saldar-se-ão por um rotundo fracasso.

Entretanto, o comportamento de João de Deus – até aí sem falhas – começa a apresentar sintomas de desvios algo inquietantes. Que o digam a senhora arquitecta, Rosarinho e Virgínia.

Um belo dia, João de Deus encontra a Joaninha de olhos verdes, a filha do corpulento talhante da esquina e, depois de a ter atraído a sua casa, presenteia-a, não só com um banho de leite de vaca, como com tantas e tais guloseimas, que a menina se sente acometida de indisposição intestinal, o que, felizmente, graças a João de Deus, é passageiro.

O carniceiro progenitor, pretextando bestiais ofensas ao hímen de Joaninha, prepara-se para lavar a honra ultrajada num banho de sangue.

Hospitalizado de urgência, em estado considerado desesperado, João de Deus consegue, todavia escapar às garras de morte. Também Judite, desta vez, não se compadece: despedimento com justa causa.

De regresso a casa, aguarda-o um quadro devastador: uma montanha de destroços, tudo feito em cacos, o “Livro dos pensamentos” reduzido a cinzas.

 

 

Ficha Técnica

Realização e Argumento
João César Monteiro

Director de Fotografia
Mário Barroso

Montagem
Carla Bogalheiro

Som
Rolly Belhassen

Música
Claudio Monteverdi
Joseph Haydn
Richard Wagner
Johann Strauss Jr.
Quim Barreiros
Deushland Über Alles
La Marseillaise
Alma Negra

Mistura
Jean-François Auger

Decoração
Emmanuel De Chauvigny

Guarda-roupa
Matilde Matos

Direcção de Produção
Antónia Seabra

Produção
GER — Grupo de Estudos e Realizações (Joaquim Pinto)

Uma co-produção
Pierre Griesse Productions (Martine Marignac)
Mikado Films (Robero Ciccuto)
Zentropa Production (Peter Aalbaek Jensen)
La Sept 

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20 Anos: O Rock em Coimbra

Esta semana o Ciclo 20 Anos de Cinema Português é dedicado ao Rock de Coimbra. Iremos exibir os documentários:

— Filhos do Tédio de Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda

— Rockumentário de Sandra Castiço

— Breve História do Rock de Coimbra de Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda.

Após a exibição dos filmes realizar-se-á a Master Session ‘As bandas dos anos 90 em Coimbra’

Moderador:

Fausto da Silva

Convidados:

Victor TorpedoCarlos Dias e Tracy Vandal

Entrada Livre. 22 horas Mini-Auditório Salgado Zenha.

Pode rever a mastersession aqui.

Filhos do Tédio

Esta é a história de uma das exportações mais famosas de Coimbra, os Tédio Boys. Primeiros do género com visibilidade e, mais do que outra etiqueta, atitude. Mostraram uma forma de estar na vida partilhada por um grupo de indivíduos: noite, exageros, divertimento, criatividade, música e mudaram a paisagem da cidade desde a sua aparição. Mais, foram os primeiros a exigir o seu lugar numa cidade dominada pela Universidade e por adultos. Por isso, foram sujeitos a reações que vale a pena analisar. A hora de reflexão sobre o fenómeno mais curioso da década passada em Coimbra nunca poderá chegar a um juízo definitivo que saiba catalogar com precisão o trabalho e a influência da banda. Este documentário dá conta da realidade nesse período de transição focando-se nos seus momentos chave.

Ficha Técnica

Realização
Rita Alcaire
Rodrigo Lacerda
Duração
48′

Ano
2007

Rockumentário

Kaló, Filipe, Calhau e André personificam o rock’n’roll que define os Bunnyranch, uma das mais estimulantes bandas portuguesas, surgida do contexto rock’n’roll que caracteriza Coimbra. Com apenas 4 anos de vida, um Ep e um Lp lançados contam já com actuações em Espanha, Holanda, Inglaterra e por todo o país. O seu som incaracterístico e explosivo aliado à sua postura em palco são uma das marcas da banda. É acompanhando os quatro de perto, na sua relação com os amigos, a música e a cidade, que nos apercebemos que é a sua atitude, carisma e estilo de vida peculiar que os distingue, fazendo deles uma banda tão promissora. Os Bunnyranch parecem imparáveis, no entanto algo vai acontecer que mudará a banda para sempre.

Ficha Técnica

Realização
Sandra Castiço
Produção
António Ferreira
Duração40′
Ano
2006

Breve História do Rock de Coimbra

Trabalho que relata a produção musical rock na cidade de Coimbra, assim como os espaços associados a esta nas décadas de 1980 e 1990. Realizado para a 4º Gala da Rede Universidade de Coimbra.

Ficha Técnica

Realização
Rodrigo Lacerda
Rita Alcaire Duração5′
Ano
2010

Fausto da Silva

FAUSTO DA SILVA (n. 1963) Meio século de vida… 30 anos de rádio … Nasceu para a rádio em 82. Primeiro CER/AAC e depois RUC. Quando a rádio dos estudantes sintonizou a cidade de Coimbra, levou para o éter a música portuguesa. Baptizou o rebento de Canto Lusitano. Hoje continua a divulgar a música nacional. O Santos da Casa é o mais antigo programa de música portuguesa a emitir. Já lá vão mais de 20 anos. Colaborou com alguns jornais, rádios e revistas. De destacar o jornal LP e a revista Ritual, só para citar alguns casos. Formou uma editora, com nome de estação de comboios, Coimbra B. Criou em Coimbra os Estúdios Agitarte, por onde passaram centenas de grupos de diversas sonoridades musicais. Organizou festivais e concursos. Correu o país a ver bandas mais e menos conhecidas. Fotografou centenas de artistas. Já agenciou bandas. Tem tantos discos, cds e cassetes de artistas portugueses que é difícil saber onde param todos. Hoje o Santos da Casa (programa de rádio, blog e facebook) ocupam parte do seu tempo. Continua a acreditar que a música portuguesa tem futuro.

Victor Torpedo

Victor Silveira, mais conhecido por Victor Torpedo nasceu em Coimbra, em 1972. Foi guitarrista dos Tédio Boys, formando mais tarde os Parkinsons e Blood Safari em Londres. Pertenceu ainda a outras bandas míticas como os 77, Tiguana Bibles, The Parkinsons e Objectos Perdidos. Paralelamente à sua carreira de músico trabalha como artista plástico. Actualmente pertence aos Subway Riders.

Fotografia de Miguel Driburg

Carlos Dias

Carlos Dias trabalhou durante cerca de 18 anos em editoras e distribuidoras de música, Musica Alternativa e Musicactiva. Desde 1989 integra os Subway Riders, que foram activos durante os 90 e agora desde 2011. Esteve ligado às rádios escolares, piratas e continua na Rádio Universidade de Coimbra como realizador e locutor. É um eterno apaixonado pela musica e pelos discos.

Tracy Vandal

Tracy Vandal começou a sua carreira musical em Glasgow, Escócia, numa banda chamada Dick Johnson, 1995, como guitarrista e vocalista. Na mesma altura é vocalista numa outra banda chamada “The Blisters” onde também actuava Alex Kapranos dos Franz Ferdinand.

Mais tarde muda-se para Londres onde integra a banda “Lincoln” onde atinge uma certa notoriedade no cenário country alternativo entrando em tourné com bandas como os “Tindersticks”, “Calexico” e “Lambchop”. Os “Lincoln” lançaram 5 álbuns.

Em 2009, durante as férias de verão em Coimbra, com Vítor Torpedo, Carlos Mendes (Kaló) e Pedro Serra (Portuguese Pedro) formam-se os “Tiguana Bibles”.

 

 

 

 

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