“Navegar”, uma animação de Carlos Silva e Pedro Almeida, foi o filme que deu início à sessão. A história de amor é-nos contada através de um conjunto de desenhos da própria autora e intérprete, Helena Caspurro, aquando os seus cinco anos de idade. “A Aldeia dos Tísicos”, um documentário de Hugo Dinis Neves, retrata os anos 20 em Portugal, durante o surto de tuberculose. Através dos testemunhos de antigos doentes, padres, médicos e funcionários da Estância Sanatorial do Caramulo, foi dado a conhecer ao público o início e o fim do sanatório desta aldeia beirã. É através de um documentário que Isabel Medina retrata a realidade de crianças que vieram para Portugal com a promessa de um trabalho e que acabaram presas no mundo da prostituição e exploração social. “Caçadores de Anjos” é também um drama que mostra como “a prostituição e o tráfico são duas faces da mesma moeda”, afirmou Conceição Mendes, em representação da realizadora. A sessão terminou com a homenagem de Luís Antero e Tiago Cerveira aos habitantes do vale atravessado pelo rio de Alvoco com a segunda parte do documentário “O Rio”.
Paulo Sousa apresentou ao público “Silêncios de um Gesto”, um “filme muito pessoal” que retrata momentos do realizador passados com os seus filhos e mulher.
Texto: Catarina Vila Nova
Fotografia: Lia Ferreira
Na primeira sessão do quinto dia do festival o público assistiu à Seleção Novíssimos, onde os realizadores estrearam os seus primeiros trabalhos.
Do roubo de uma bicicleta numa manhã que aparentava ser normal, surge a ideia para o filme “Por Aqui Nada de Novo”. A curta é do realizador Pedro Augusto Almeida, que desta forma nos conta a história de Alex, um jovem de um bairro social.
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