Júri Ensaios Visuais

João Braz

João Braz, 43 anos, vive em Lisboa e é formado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Ao longo de 20 anos de carreira montou dezenas de longas-metragens, documentários, assim como séries e filmes publicitários. Longas-metragens como ”Alice”, “Noite Escura”, “Filme do Desassosego”, “Crime do Padre Amaro”, “Mistério da Estrada de Sintra”, “Como desenhar um circulo perfeito”, “Florbela” ou “Sangue do meu sangue”. Documentários como “Linha Vermelha”, “Fantasia Lusitana”, “Muitos dias tem o mês” ou “Obrigação” e séries de tv como “Bocage”, “O dia do Regicídio” ou “República”. Trabalhou com realizadores como João Canijo, Marco Martins, João Botelho, Manoel de Oliveira, Jorge Paixão da Costa, Vicente Alves do Ó, Fernando Vendrell, Margarida Cardoso, José Filipe Costa, Margarida Gil, Eduardo Guedes, Leonel Vieira, Margarida Leitão e Jorge Queiroga entre outros Editou dezenas de filmes publicitários para marcas como Optimus, Tmn, Super Bock, Tap, Pt, Bes, Volvo ou Galp. Recebeu o prémio de Melhor Montagem pelo filme “Fantasia Lusitana”, na XVII.ª Edição do Festival Caminhos do Cinema Português e em três edições do Cineport – Festival de Cinema dos Paises de lingua Portuguesa, o prémio de melhor montagem com os filmes “Noite Escura”, “Alice” e “Mal Nascida” Leccionou diversos workshops como “Cinemalogia – Montagem” nos Caminhos do Cinema Português em Coimbra, “Ver cinema” na Casa das Histórias / Museu Paula Rego em Cascais ou ainda “Ver o Invisivel” para o “Estaleiro- Festival de Vila do Conde”. Deu aulas nos cursos de Mestrado de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Universidade Lusófona.

João Braz, 43 years old, lives in Lisbon and is a graduate in Cinema at the Higher School of Theatre and Cinema. Throughout a 20 year long career he has put together dozens of feature films, documentaries, and also television series and publicity films. Feature films like “Alice”, “Noite Escura”, “Filme do Desassosego”, “Crime do Padre Amaro”, “Mistério da Estrada de Sintra”, “Como desenhar um circulo perfeito”, “Florbela” or “Sangue do meu sangue”. Documentaries such as “Linha Vermelha”, “Fantasia Lusitana”, “Muitos dias tem o mês” or “Obrigação” and television series such as “Bocage”, “O dia do Regicídio” or “República”. He hás worked with directors such as João Canijo, Marco Martins, João Botelho, Manoel de Oliveira, Jorge Paixão da Costa, Vicente Alves do Ó, Fernando Vendrell, Margarida Cardoso, José Filipe Costa, Margarida Gil, Eduardo Guedes, Leonel Vieira, Margarida Leitão and Jorge Queiroga amongst others. He has edited dozens of publicity films for brands such as Optimus, Tmn, Super Bock, Tap, Pt, Bes, Volvo ou Galp. He was awarded the Best Editing for the movie “Fantasia Lusitana”, in the XVII Edition of the Festival Caminhos do Cinema Português and in three editions of the Cineport – Portuguese Language Cinema Festival, and the award for Best Montage for the movies “Noite Escura”, “Alice” e “Mal Nascida”. He has taught several workshops such as “Cinemalogy – Editing” at the Caminhos do Cinema Português in Coimbra, “Seeing Cinema” in the Casa das Histórias / Museu Paula Rego in Cascais and also “Seeing the Invisiblel” for the “Estaleiro- Festival de Vila do Conde”. He also taught in a Cinema Master’s Degree in the Higher School of Theatre and Cinema and in the Lusófona.

João Quadros

João Quadros nasceu em Lisboa a 13 de Fevereiro de 1964 é argumentista e autor de diversos programas de televisãoe rádio. Actualmente escreve o Tubo de Ensaio, na TSF, com Bruno Nogueira e o 5 para a meia-noite, na RTP-1, com Nuno Markl e tem uma crónica semanal no Jornal de Negócios (Um tiro no porta-aviões).

João Quadros was born in Lisbon on the February 13th, 1964. He is a writer and author of several television and radio shows. Currently, writes “Tubo de Ensaio”, on TSF, with Bruno Nogueira and “5 para a Meia Noite”, on RTP1 with Nuno Markl. He also writes a weekly chronic for “Jornal de Negócios” ( Um Tiro no Porta-Aviões).

José Rebola

José Rebola, letrista e músico é natural de Coimbra. Fundador, em 2007, do grupo musical Anaquim. Um grupo musical perspicaz, observador e crítico da sociedade contemporânea. José Rebola é também conhecido de outros projectos, que buscam no rock a força para se exprimirem, como é o caso de Cynicals, talvez por isso Anaquim tenha surgido com um sabor, se não especial e pessoal, diferente. José Rebola apura as conversas sobre as vidas dos outros, mas também é capaz de assinar poemas claramente auto-irónicos e atirar-se, sem medos nem vergonhas, a temas de clara intervenção política como o swingante “O Desilusionista” (o título diz tudo), o pungente “Livro de Reclamações” ou o folk-punk a dar para os Pogues “Hoje é um Bom Dia!”. Outro tríptico, este mais ensombrado, é formado pela marcha (quase) fúnebre “Se eu mandasse”, o psychobilly gingão com letra de filme de terror “A Semente do Medo” e uma inesperada pseudo-balada com piano (e orquestração, digamos, “celestial” no final) “O Jardim”. No entanto, estas trevas são contrapostas com temas surpreendentes como a lindíssima valsinha musette “Por aí”, o western “Onde acaba o Oeste?” (com Viviane a “duelar” com José Rebola entre um trompete mariachi e citações a Ennio Morricone), o ragtime fumarento de “…mas nunca em dias de Sol”, a pop descarada de “Já te disse mais de Mil vezes” e o jazz sexy de “Nós”.

José Rebola is a song writer and player born in Coimbra. In 2007 founded the musical group Anaquim, a very perspicacious group, observer and critical of the contemporary society. He is also known because of other projects, that found in rock music the strength to express themselves, like the Cynicals, and maybe that’s why Anaquim had arose with a different, if not personal and special, taste. José Rebola can take the “little pieces of conversation” about other people’s lives and bring them to a new other level, but he is also capable of signing visibly auto-ironic poems and jump head, fearless and shameless, into political themes like the swinging “O Desilusionista” (The Disillusionist – the title speaks for itself) or the harrowing “Livro de Reclamações” or the folk- punk “Hoje é um Bom Dia!”. Another triptych, but more overshadowed, is composed by the (almost) funeral march “Se eu mandasse”, the swinging psychobilly with horror movie lyrics “A Semente do Medo” and an unexpected pseudo-ballad with a sonant piano (and heavenly orchestration, so to speak, at the end) “O Jardim”. However, this darkness is opposed with surprisingly themes like the beautiful musette waltz “Por aí”, the western “Onde acaba o Oeste?” – a duel amongst Viviane and José Rebola, with a mariachi trumpet and Ennio Morricone’s quotations – the smoky ragtime “…mas nunca em dias de Sol”, the shameless pop song “Já te disse mais de Mil vezes” and the sexy jazz from “Nós”.

Rodrigo Lacerda

Rodrigo Lacerda nasceu em Coimbra em 1979. Estudou Cinema e Televisão no London Metropolitan University e National Film and Television School, no Reino Unido. Co-realizou, com Rita Alcaire, os documentários Filhos do Tédio (2006), O Pessoal do Pico Toma Conta Disso (2010), Um Quarto no Éter (2011), Filarmónicas da Ilha Preta (2011) e Das 9 às 5 (2011). Em 2010, realizou o documentário Pelos Trilhos do Andarilho – Ao Encontro de Ernesto Veiga de Oliveira para o GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra. Os seus principais temas de interesse nesta área são a música, o trabalho e a etnografia. Também desenvolve trabalho na área de pós-produção para cinema e publicidade tendo participado em campanhas para a Mitsubishi, Alpro e John Frieda e nas longas-metragens My Last Five Girlfriends (Julian Kemp, 2009), Embargo (António Ferreira, 2010) e Retornos (Luis Avilés, 2010). Actualmente, está a concluir o mestrado em Antropologia, especialização Culturas Visuais, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com uma tese sobre o poder da imagem na representação da morte de figuras públicas.

Rodrigo Lacerda was born in Coimbra in 1979 and studied Cinema and Television both at the London Metropolitan University as well as at the National Film and Television School, in the United Kingdom. Co-directed with Rita Alcaire the documentaries Filhos do Tédio (2006), O Pessoal do Pico Toma Conta Disso (2010), Um Quarto no Éter (2011), Filarmónicas da Ilha Preta (2011) and Das 9 às 5 (2011). In 2010 he directed the documentary Pelos Trilhos do Andarilho – Ao Encontro de Ernesto Veiga de Oliveira for the GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (Ethnographic and Folklore Group of the Academy of Coimbra). His main subjects of interest are music, work and ethnography. Rodrigo also works in the cinema and advertising post-production, having participated in campaigns with Mitsubishi, Alpro and John Frieda and in the feature films My Last Five Girlfriends (Julian Kemp, 2009), Embargo (António Ferreira, 2010) and Retornos (Luis Avilés, 2010). Currently he is finishing his masters in Anthropology with a focus on Visual Cultures at the Faculty of Social and Human Studies at the New University of Lisbon with a thesis on the Power of Image in the Representation of the death of public figures.

Tânia Duarte

Tânia Duarte Nasceu em Espinho, em 1976. Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes do Porto, tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos doze anos diversas actividades na área do vídeo e cinema de animação, tanto na realização, animação como no ensino e formação em workshops. Tem colaborado com vários artistas plásticos como Helia Aluai (”Nós somos quem sóis”) e Ícaro (“Ex-machinae”). Realizou o filmes “A Guardiã dos Sonhos” – seleccionado para a Mostra Europeia de Arte Contemporânea, numa exposição Itinerante (Nimes, Edinburgh, Porto); Fez a animação do filme “Cicatriz”, Prémio “Onda Curta” no Festival de Cinema e Vídeo dos Países de Língua Portuguesa IMARGENS, Cabo Verde, 2005; Participou na equipa de animadores do filme de Fernando Saraiva “A Meio da Noite”, premiado em festivais como o Cinanima (Prémio Tóbis 2008) e Adana Golden Boll Film, na Turquia (melhor curta de animação 2009). No Cinanima teve alguns filmes a concurso, resultado da orientação em ateliês com crianças e jovens. Destacam-se “Apito final” (Prémio Jovem Cineasta), “O Lagarteiro”(menção honrosa)“, e “Amigo do Peito”, também selecionado no Festival Caminhos do Cinema Português(2011), Animamundi 2012, e Festival de Hamburgo 2012. Tem vindo a colaborar como formadora de cinema de animação com a Casa da Animação (Porto), com o Espalhafitas(ANIMAIO), em Abrantes e no Festival ANIMAR(Vila do Conde). Teve a seu cargo a docência das disciplinas de Animação I e Animação 2D, de 2006 a 2010, do Curso Multimédia e Design de Jogos Digitais no IPB (Instituto Politécnico de Bragança) . Foi também docente no Curso de Animação 2D/3D na Escola Artística e Profissional Árvore (Porto) 2008/2010. Foi formadora , animadora e realizadora no projecto MIX REPÚBLICA, um projecto original da MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa co-produzido e apoiado pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. Este projecto itinerante percorreu cerca de 25 municípios portugueses ao longo de 2010 e 2011, da qual resultaram 25 curtas de animação sobre a 1º República em Portugal. (2010/2011).

Tânia Duarte Born in the city of Espinho, in the year of 1976; With a Bachelor’s in Communication Design, by the Faculty of Fine Arts from the University of Porto, Tânia has been developing, through the last twelve years, several activities in the fields of animation video and cinema, such as directing, teaching and also coaching workshops. She has been collaborating with several plastic artists, such as Helia Aluai (”Nós somos quem sóis”) e Ícaro (“Ex-machinae”). Tânia directed the movie “A Guardiã dos Sonhos” – which was selected to the European Biennial of Contemporary Art, in an itinerant exhibit (Nimes, Edinburgh, Porto); She made the animation for the movie “Cicatriz” (Scar), which won the award “Onda Curta” (Short Wave) in the IMARGENS Portuguese Language Countries’ Cinema and Video Festival, Cape Verde, in 2005; She also participated in the animation team from the movie “A Meio da Noite” (In the Middle of the Night), by Fernando Saraiva, which won awards in festivals such as the Cinanima (Tóbis Award 2008) and Turkey’s Adana Golden Boll Film (Best Animation Short Film 2009). In the Cinanima Festival, Tânia had some movies in the run for awards, result of the orientation in Ateliers with children and teens. From those, we can stand out, for example, “Apito Final” (Final Whistle) (Teen Film-maker Award), “O Lagarteiro” (Honorable Mention), and “Amigo do Peito” (Bosom Friend), also selected in the Paths of Portuguese Cinema Festival, Animamundi 2012, and the 2012 Hamburg Festival (Filmfest Hamburg). She also has been collaborating as an animation cinema coach with the Casa da Animação (Porto) (Porto’s Animation House), the Espalhafitas(ANIMAIO), located in Abrantes, and the ANIMAR Festival, located in Vila do Conde. She teached the disciplines of Animation I and Animation 2D, from 2006 to 2010, from the Digital Games Design and Multimedia Course, in IPB (Bragança’s Polytechnic Institute). She also was a teacher in the 2D/3D Animation Course, in the Escola Artística e Profissional Árvore. (Árvore’s Artistic and Professional School), from 2008 to 2010. She was a coach, animator and director in the project “MIX REPÚBLICA”, an original project from MONSTRA – Lisbon’s Animation Festival, co-produced and supported by the National Commission for the Republic’s Centennial Commemorations. This itinerant project traveled about 25 Portuguese municipalities from the course of one year (2010-2011), from which resulted 25 short films about the Portuguese First Republic. (2010/2011)