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O cruzar da Arte e Cinema


20141121-Dia VIII-26
20141121-Dia VIII-8


Texto por Cristiana Sousa
Fotografia por Lia Ferreira

Esta XX edição do festival “ Caminhos do Cinema Português” contou com o seu 1° simpósio, intitulado “ A Fusão das Artes mo Cinema” . O simpósio contou com um conjunto de conferências, proferidas por diversos convidados, que tomaram lugar na Faculdade de Letras das Universidade de Coimbra , ocupando a manhã e parte da tarde de sexta-feira, dia 21.

A manhã começou com uma mesa redonda onde, numa conversa informal de introdução ao tema, se juntaram o realizador Vicente Alves do Ó, o músico João Silva e o ator Ivo Canelas. Após a mesa redonda iniciou-se o ciclo de conferências. Na primeira sessão discursaram o professor Sérgio Branco, da Universidade de Coimbra, que falou sobre o cinema de Margritte Duras, Rajele Jain, que discursou sobre o cinema relacionado com arte e os artistas, Susana Mendes da Silva, da Universidade de Évora, que analisou o processo criativo do seu próprio filme experimental, “Disorder”, e ainda Ana Sabino, da Universidade de Coimbra, que falou sobre a expetativa criada no espetador, na literatura e no cinema.

Após a pausa para almoço, seguiram-se a as restantes sessões de conferências. A primeira sessão da tarde contou com a presença de Maria Graça, da Universidade do Algarve, que falou sobre o cinema de animação, João Luís Zamith, da Universidade do Porto, que analisou dois trabalhos de Tiago R. Santos, sob o ponto de vista da construção histórica na literatura e no cinema, e ainda Ana Marques Silva, que analisou a construção da personagem na passagem do papel para a tela.

O dia terminou com sessão das 16h horas, onde estiveram presentes quatro oradores: António Valente, da Universidade de Aveiro, falou sobre o cinema independente em Portugal, Mário Cardoso, da Escola Superior de Educação de Bragança, dissertou sobre a importância da música no contexto cinematográfico, Edna Moura falou sobre o trabalho de Cao Guimarães, centrando-se no seu filme “ O Sonho da Casa Própria” e, por fim, Márcia Vaitsman apresentou-nos o seu projeto “ Heisenberg Boulevard”, que junta o mundo do cinema e da arte contemporânea.

No discurso de despedida, ficou a promessa de dar continuidade à realização de simpósios na próximas edições do festival, com a perspetiva de aumentar a ligação entre o mundo cinematográfico e os estudos a ele referentes.

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