Afonso Pimentel

Afonso Pimentel

Estreou-se com catorze anos numa longa-metragem de Luís Filipe Rocha, Adeus Pai (1996), que lhe valeu o Prémio de Melhor Actor Jovem do Festival Internacional de Moscovo (1997). Desde então teve participação em várias séries, novelas e telefilmes portugueses. Em 2003 foi dirigido por João Lourenço no Teatro Aberto, em Demónios Menores de Bruce Graham, trabalhando com o mesmo encenador em Galileu Galilei de Bertolt Brecht, em 2006. Participou também na peça Pedras Rolantes de Pedro Ribeiro, numa encenação de António Pires (2004).


Recebeu o Globo de Ouro, na categoria de Melhor Actor, pela interpretação em Coisa Ruim (2005) filme de Tiago Guedes e Frederico Serra. A sua participação consolidou a sua carreira no cinema, colocando-o como um dos actores premiados na lista de Shooting Stars da European Film Academy desse ano, recebendo das mãos de Judi Dench e Cate Blanchett o Studio Hamburg Shooting Stars Award. Em 2006 faz 20,13 de Joaquim Leitão. A partir de 2008 trabalha como realizador em televisão para produtoras, como a Plural Entertainment, CBV e Endemol. Volta ao cinema no filme Mistérios de Lisboa realizado pelo chileno Raoul Ruiz, seguindo-se Lines of Wellington de Valeria Sarmiento e Gelo de Luis e Gonçalo Galvão Teles ao lado de Ivanna Baquero.

Realiza vários videoclips e em Setembro de 2010, cria, em conjunto com Rodrigo Saraiva, Núcleo Casulo, um núcleo criativo que funciona como plataforma de produção multidisciplinar. Como primeiro projecto do Núcleo, realiza com Vítor Guerreiro o Videoclip IE, para a banda Klepht. Pó surge como a primeira curta do Núcleo Casulo.

Durante o ano de 2014 é nomeado para os Prémios Sophia como Melhor Actor Secundário em cinema, e na mesma categoria é nomeado para os prémios Aquila por outro trabalho. No final desse ano escreve e realiza Encontradouro para o DFH, ganhando o prémio Sophia 2015 para a melhor curta metragem de ficção.