Miguel Monteiro Ator

Cinco meses depois de ter estado a viver em Coimbra para rodar o filme “Pedro e Inês” de António Ferreira, o ator Miguel Monteiro regressa à cidade para integrar o grupo de jurados de mais uma edição do Caminhos Film Festival. Nascido em Lisboa em Maio de 1965, Miguel Monteiro viveu os primeiros anos da sua vida profissional como jornalista. Passou pelo Expresso, fez parte das equipas fundadoras da TSF em 1988 e da SIC em 1992, ao lado de Emídio Rangel, foi director-adjunto do semanário de espetáculos Se7e, fez parte da equipa do programa “Cinemagazine” (RTP) de Fernando Matos Silva, colaborou ocasionalmente em várias publicações, onde escreveu sempre sobre a sua paixão: o cinema. Foi o primeiro jornalista português a fazer a cobertura em Los Angeles de uma cerimónia dos Óscares, em 1989 e repetiu a experiência por mais cinco vezes. Participou em eventos como os Spirit Awards, a grande celebração dos 80 anos de Frank Sinatra, entrevistou grandes figuras da velha Hollywood como Billy Wilder, Lauren Bacall, Robert Mitchum, Maureen O’Hara ou Anthony Quinn. Em 2005 aceitou o convite de João Botelho para participar no filme “O Fatalista” e começou um percurso de ator que nunca mais parou. Ao longo destes anos, Miguel Monteiro voltou a filmar com Botelho “Corrupção”, “A Corte do Norte” e “Os Maias – Cenas da Vida Romântica”, trabalhou com Peter Greenaway em “3X3D: Just in Time”, rodou “Giacomo Variations” de Michael Sturminger ao lado de John Malkovich, “Mistérios de Lisboa” de Raul Ruiz, “Linhas de Wellington” de Valeria Sarmiento, “Call Girl” de António-Pedro Vasconcelos, “Duas Mulheres” de João Mário Grilo, “Em Câmara Lenta” de Fernando Lopes, “Pó” e “Encontradouro” ambos de Afonso Pimentel, “Ao Deus Dará” de Tiago Rosa-Rosso, “Axilas” de José Fonseca e Costa ou “A Mãe é que Sabe” de Nuno Rocha, entre vários outros trabalhos.

Neste ano de 2017 vimo-lo em “Le Divan de Stalin” de Fanny Ardant com Gérard Depardieu e Paul Hamy e “Ornamento e Crime” de Rodrigo Areias, tendo ainda por estrear “O Grande Circo Místico” do brasileiro Cácá Diegues, “Portugal Não Está à Venda” de André Badalo, “Lovers on Borders” de Atsushi Funahashi, uma co-produção entre o Japão e a Bando à Parte de Rodrigo Areias. Para 2018 ficam já marcados “Pedro e Inês” de António Ferreira e “Ruth” de António Pinhão Botelho, produzido por Paulo Branco.
Entre os trabalhos que mais o marcaram para televisão contam-se a série “Equador” (TVI) em 2009, a novela “Passione” (TV Globo) em 2010 onde trabalhou com Fernanda Montenegro, as séries da RTP “Conta-me como Foi”, “Um Lugar para Viver”, “Miúdo Graúdo”, “Ministério do Tempo” e “Madre Paula” e as novelas “Anjo Meu” (TVI/Plural) e “Amor Maior” (SIC/SP).

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