Vice-Reitora para a Cultura e Comunicação da Universidade de Coimbra Clara Almeida Santos

Nem de propósito para inspirar este texto… Há poucos dias, um contacto com um produtor cultural angolano redundou na conclusão de que este conhecia já Coimbra por ter participado, em mais de uma ocasião, nos Caminhos do Cinema Português.

Proporcionar este ponto de encontro entre pessoas e culturas que têm em comum dois patrimónios – a língua portuguesa e, claro, o cinema – é um dos grandes presentes que os Caminhos proporcionam a Coimbra. Sobreposição de patrimónios que é também uma associação de linguagens: uma local (ainda que vasta) e outra universal (apesar das suas diversas e diferenciadas manifestações).

É este cruzamento (que os Caminhos têm todos essa propriedade de se intercetar) que sublinho nesta XX edição do Festival de “todo o cinema português“.

A Universidade de Coimbra mais uma vez se cruza também com estes Caminhos, como não podia deixa de ser, associando-se ao Festival de muitas maneiras. E com a satisfação de quem assiste ao fim do intervalo e ao retomar da projeção.