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- Na voz de quatro convidados debateu-se a importância de ir além da narrativa cinematográfica. O modo como os Conimbricenses vivem a oferta cultural da cidade deu o rumo final à conversa. Discutir as mudanças na produção de cinema em Portugal foi a proposta apresentada por Sérgio Dias Branco, moderador da última MasterSession da XXIV edição dos Caminhos do Cinema Português com o tema “O valor de uma marca do/no Cinema Português” . O financiamento, o marketing e a cultura foram as temáticas abordadas ao longo da sessão do dia 30 de novembro.
No último dia do festival, as sessões não se esgotam. Da Seleção Caminhos, no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, ‘À Tarde’ (15H) de Pedro Florêncio retrata o olhar sobre a luz, gestos e sons a partir do interior de uma casa em Lisboa, numa tarde banal de primavera.
‘Irony’ (17H30) é um filme integrante da Seleção Ensaios – que vai ter lugar nos Cinemas NOS do Alma Shopping. Um filme que explora a relação entre o Homem e a tecnologia, do ponto de vista de um telefone. ‘Bruma’ (17H30) é outra produção da seleção que exibe uma jornada emocional. Alice, após a morte do Pai, tenta encontrar uma maneira de ultrapassar a fugacidade do tempo e confortar-se. Uma jornada de autoconhecimento de uma adolescente que está prestes a descobrir o mundo.
A XXIV edição do festival Caminhos do Cinema Português tem vindo a preencher as telas da cidade. Obras internacionais são exibidas, mas, sobretudo, são as produções nacionais o motivo de celebração. Além disso, esta foi a primeira vez que o festival contou com a presença de um ator internacional: Dominique Pinon. O ator francês fez parte do elenco de “Caminhos Magnétykos” do realizador Edgar Pêra.
Os realizadores são uma parte fulcral de cada produção cinematográfica. O maestro que gere todo o ritmo e sinfonia da orquestra. Os Caminhos são um festival que primam por ser inclusivos, trazendo novos cineastas para o panorama cinematográfico nacional. Como tal, Bruno Gascon, Justin Amorim, Miguel Nunes e Ana Moreira tiveram os seus projetos selecionados e exibidos ao público de Coimbra. O festival prima por ser uma montra para o cinema português e tentar cultivar o seu consumo e gosto no público
A XXIV edição do festival Caminhos do Cinema Português termina, hoje, dia 1 de dezembro. A Cerimónia de Encerramento vai decorrer no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV), pelas 21h45, com apresentação de Carolina Santos e Diogo Carvalho.
Dia 30 de Novembro, às 21H45, o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) foi marcado por quatro sessões pintadas das cores do arco-íris. A comunidade LGBT+ foi refletida ao longo dos filmes, de forma a demonstrar a urgência da naturalização da sexualidade na sociedade. “Letters from Childhood” de José Magro, “Anjo” de Miguel Nunes, “Self Destructive Boys” de André Santos e Marco Leão e “Até que o porno nos separe…” de Jorge Pelicano foram os escolhidos para a sessão. Estes filmes apresentaram diferentes histórias de lutas internas sobre as relações humanas.
No dia 30 de novembro, o público pôde contar com mais uma Seleção Ensaios no cinema NOS, no Alma Shopping. O público ficou surpreendido e com desejo de mais minutos em cada curta-metragem. Estiveram em exibição diversas curtas metragens, como “Satán” de Carlos Tapia, “The Dance of Amal” de Rami Al Rabih, “No Sleeping” de Emmanuel Levy e “In Between Spaces” de Don Senoc. Para além destes filmes estrangeiros, que vão desde as Filipinas à Polónia, foram também exibidos filmes de realizadores portugueses como “The Way of the Shaman Drum” de João Meirinhos e “Primeira Noite” de André Rodrigues.
A um dia do festival de cinema português terminar, o TAGV (Teatro Académico Gil Vicente) recebeu de braços abertos, na sessão das 17h30, mais duas curtas metragens e uma longa, “Por Tua Testemunha”, de João Pupo, “Luana”, de Pedro Magano e “Mariphasa”, de Sandro Aguilar. No final o elenco e realizador de “Luana” conversou com o público sobre o ambiente nas filmagens e algumas curiosidades.
Eis que chegou, finalmente, ao Festival Caminhos do Cinema Português, “Pedro e Inês” de António Ferreira a mais bela história de amor alguma vez conhecida em Portugal, contada em três épocas diferentes. A sala estava cheia. Cheia de olhares curiosos e intrigados para a ver recriada no grande ecrã. Adaptada do romance de Rosa Lobato de Faria, “A Trança de Inês”, a lenda não podia ter sido representada de forma mais arrepiante.
E porque os mais novos também merecem, o Festival Caminhos do Cinema Português tem preparada para eles uma sessão repleta de animação. Eufóricos, entraram pelo Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) em grupos preparados para uma boa manhã de cinema.